terça-feira, 31 de julho de 2012

Brasil para no fim, perde para russas e sofre segunda derrota no basquete- Basquete feminino-Londres 2012

Basquete damiris dantas brasil Natalya Vodopyanova rússia londres 2012 (Foto: Agência Reuters) A seleção brasileira feminina até lutou e mostrou um bom basquete em diversos momentos. Mas não teve tranquilidade no período decisivo e viu a Rússia disparar no último quarto. Com 20 erros durante a partida, o Brasil perdeu por 69 a 59 e sofreu sua segunda derrota em Londres 2012.
                       - Em dois momentos a gente vacilou e elas mataram o jogo com a Kuzina, que a é pivô que não erra um chute. A gente não podia ter tomado essas duas bolas. Foi aí que o jogo desandou. No jogo contra a França, tivemos um apagão. Parei o jogo, parei o jogo, mas não tive a reação de volta. Hoje, tivemos a reação, com a exceção das duas bolas da Kuzina. Foi aí que o jogo desandou - analisou o técnico Luis Cláudio Tarallo.
                       Ainda sem vencer nas Olimpíadas de Londres, a seleção brasileira ocupa a quarta posição do Grupo B e ainda cairá para o quinto ou sexto lugar, dependendo do resultado do confronto entre Grã-Bretanha e Canadá, que será nesta segunda-feira. A Rússia está em segundo, atrás da França, que derrotou o Brasil na estreia. Os quatro primeiros avançam para a próxima fase. Se avançar na quarta posição, a probabilidade é de ter os Estados Unidos pela frente nas quartas de final.
                       O basquete feminino volta à quadra na próxima quarta-feira. O Brasil enfrenta a Austrália, às 10h30m (de Brasília), enquanto a Rússia encara a Grã-Bretanha.
                       O destaque brasileiro, mais uma vez, foi a pivô Érika, que foi a cestinha da partida e conseguiu um duplo-duplo com 15 pontos e 18 rebotes. Chuca marcou 12 pontos, e Karla fez 11. Belyakova foi a maior pontuadora russa, com 14 pontos. Osipova fez 13, e Kuzina anotou 11.
                                         O jogo
                        O Brasil deu bobeira logo no primeiro lance. Depois do bola ao alto, Olga Arteshina ficou livre para fazer a bandeja. Karla até respondeu rapidamente com uma bola de três, mas a seleção brasileira seguiu acumulando erros e não conseguia passar pela forte marcação adversária. Adrianinha recebeu um belo toco de Osipova, e as brasileiras ficaram quase quatro minutos sem pontuar, até que Chuca fez uma cesta.
                        A Rússia aproveitou para abrir nove pontos (14 a 5), quando finalmente a equipe verde-amarela entrou no jogo. O Brasil acertou a defesa, dominou os rebotes e, com uma sequência de 10 pontos a 2, encostou no placar com uma bola de três de Karla (16 a 15). Com mais uma cesta de três pontos de cada lado, o primeiro quarto terminou com as russas vencendo por um ponto: 19 a 18.
                        Com uma cesta de Clarissa, a seleção brasileira assumiu a liderança do placar pela primeira vez no início do segundo quarto (20 a 19). Mas não durou muito. Muito mal no ataque, o Brasil não conseguia a ameaçar a Rússia, que voltou a abrir nove pontos (31 a 22). Nadia e Damiris conseguiram descontar, mas as europeias foram para o intervalo vencendo por 31 a 26.
                        A seleção brasileira voltou com tudo para o segundo tempo e marcou seis pontos seguidos, quatro deles de Érika, para ficar em vantagem (32 a 31). Novamente a liderança durou pouco. As russas voltaram a ficar na frente e abriram seis pontos de diferença (43 a 37). O Brasil até chegou a encostar, mas a Rússia conseguiu terminar o período ganhando por 49 a 43.
                        A Rússia ampliou a vantagem para oito pontos no início do último quarto, mas o Brasil reagiu rápido. Em mais uma cesta de três de Karla, a diferença caiu para apenas dois pontos (51 a 49). Mas a seleção parou. Nervosa, passou a cometer erros, se precipitar em arremessos e deixou a equipe europeia disparar. Viu, por exemplo, Grishaeva receber livre embaixo da cesta, errar dois arremessos e pegar dois rebotes até finalmente fazer a cesta para abrir 62 a 53. A vantagem russa chegou a 14 pontos, mas as brasileiras conseguiram duas cestas no fim para diminuir o prejuízo e perder por 69 a 59.
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Brasil perde para britânicas, fica em segundo e pega o Japão nas quartas- Futebol feminino- Londres 2012

Marta e Alex Scott, Grã-Bretanha x Brasil (Foto: Agência Reuters) Só de pisar no gramado de Wembley para enfrentar as britânicas, nesta terça-feira, as meninas brasileiras já entraram para a história, uma vez que essa foi a primeira partida de futebol feminino no lendário estádio londrino. Marta & Cia, no entanto, decepcionaram em campo: precisavam apenas de um empate para garantir a liderança do Grupo E, mas perderam por 1 a 0 para a Grã-Bretanha, diante de 70.584 torcedores, e terminaram na segunda colocação.
                     Marta, de trancinhas nos cabelos, desta vez foi apenas plebeia. Andreia defendeu um pênalti, mas quem saiu de campo com status de rainha foi a dupla Stephanie Houghton, a autora do gol, e Karen Bardsley, a goleira. As brasileiras, que já estavam classificadas para as quartas de final, só voltarão ao tradicional estádio londrino se chegarem à final dos Jogos Olímpicos.
                     Com a derrota, o Brasil vai encarar o Japão, na sexta-feira, às 13h (horário de Brasília), pelas quartas de final, em Cardiff, País de Gales - local dos dois primeiros jogos da seleção. Atuais campeãs mundiais, as japonesas terminaram em segundas do Grupo F, atrás da Suécia, e contam com Homare Sawa, eleita a melhor jogadora do mundo em 2011. Se avançar, a seleção fará a semifinal em Manchester (6 de agosto), retornando a Wembley apenas na final de 9 de agosto.
                     O Brasil não disputava um jogo em Wembley desde 1º de junho de 2007, quando a seleção masculina, então treinada por Dunga, empatou em 1 a 1 com a Inglaterra em amistoso. Para as meninas, Wembley era um sonho. Sonho que começou com um pesadelo. Na véspera da partida, a delegação teve de esperar cinco horas pelo ônibus que a levaria de Cardiff, no País de Gales, até Londres.
                                Gol-relâmpago
Quartas de final - sexta-feira
8h - Suécia x França (Glasgow)
10h30 - EUA x   Nova Zelândia (Newcastle)
13h - Brasil x Japão (Cardiff)
15h30 - Grã-Bretanha x Canadá (Coventry)
  
                        Na porta do estádio, mesmo quem não se preparou podia entrar no clima. Uma loja que se orgulha de vender adereços de todas as seleções que estão em busca de uma medalha em Londres aproveitava para faturar. Na barraca de cachorro-quente, filas homéricas e organizadas uma hora antes de o jogo começar.
                         Quando as britânicas entraram em campo, para o aquecimento, 30 minutos antes do pontapé inicial, poucos torcedores estavam dentro do estádio. E, quando a bola rolou, os atrasados perderam o que poderia ser o melhor da festa. Um minuto de jogo e gol-relâmpago. Após cobrança de escanteio e sobra pela direita, Stephanie Houghton foi lançada na área. Girou, driblou a goleira Andreia e bateu para o gol vazio. As britânicas pareciam não acreditar. Uma se jogou sobre a outra, no chão. Foi o gol mais rápido da história do futebol feminino na história dos Jogos Olímpicos. Nas arquibancadas, ola pela primeira vez.
                          O gol britânico foi tão rápido que não deu nem tempo de observar como o Brasil reagiria a mudanças táticas no time. Com a vaga assegurada, o técnico Jorge Barcellos fez duas mudanças em relação à equipe que venceu a Nova Zelândia. Mudou não só nomes, mas também a forma de o Brasil jogar. Com dores musculares, a lateral-direita Fabiana foi poupada. Maurine foi deslocada para o setor, e Rosana entrou no time. Com cartão amarelo, Formiga começou no banco e deu lugar à atacante Thaysinha. Com isso, Cristiane passou a ter companhia no ataque, e Marta a jogar na armação da equipe.
                           Pressão brasileira
                           O gol incendiou a torcida em Wembley que, aos gritos de “U.K” (United Kingdon, Reino Unido em português) e “G.B” (Grã-Bretanhã), empurrava as donas da casa para o ataque. No entanto, com a experiência de quem disputou as duas últimas finais olímpicas, as brasileiras não se intimidaram.
                           Em desvantagem, o Brasil se mandou ao ataque e empurrou as britânicas para seu campo. Marta acertou um bom chute, mas coube a Cristiane – a mais perigosa – as melhores chances. Em quatro oportunidades na primeira etapa, a camisa 11 deu trabalho à goleira Bardsley. Na principal delas, carimbou a trave de cabeça, mas não conseguiu igular o marcador em Wembley antes do intervalo.
                           Na segunda etapa, só Andréia brilha 
                           Na volta do vestiário, Jorge Barcellos fez duas mudanças. Saíram Bruna e Maurine para as entradas de Aline e Daiane. Foi o gol mais rápido da história do futebol feminino na história dos Jogos Olímpicos. Com isso, o Brasil deixou o 3-5-2 para jogar no 4-4-2, com Renata Costa avançanda para o meio-campo, e Francielle com mais liberdade para subir ao ataque.
                           Com as mudanças, o Brasil continuou chegando forte ao ataque, mas abriu espaços na defesa. E em um contra-ataque, a seleção quase pagou caro por isso: Aluko recebeu em profundidade, invadiu a área e foi derrubada por Francielle. A arbitragem marcou pênalti e deu amarelo para a brasileira. Sorte que Smith cobrou mal, e Andréia saltou para defender a penalidade.
                           A defesa até deu um certo ânimo às brasileiras, mas a noite pouca inspirada de Marta dificultava na busca pelo empate, que asseguraria a primeira colocação do Grupo E ao Brasil.Com isso, as opções se limitavam a chutes de longa distância, que pouco ameaçavam a goleira Bardsley. Sem poder ofensivo, o Brasil conheceu sua primeira derrota nos Jogos Olímpicos de Londres.
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Tsonga vence set mais longo da história dos Jogos e vai às oitavas- Tênis masculino- Londres 2012

Jo-Wilfried Tsonga tênis Wimbledon Londres 2012 2r Milos Raonic (Foto: Reuters) Começou como um duelo entre dois excelentes sacadores e terminou com o set mais longo (em games disputados) da história das Olimpíadas. Jo-Wilfried Tsonga perdeu a disputa nos aces (17 a 23), mas levou a melhor no fim sobre Milos Raonic. Por 6/3, 3/6 e 25/23, em 3h57m, o francês número 6 do mundo avançou às oitavas de final dos Jogos de Londres 2012.
                      Além de ter o set mais longo em games disputados, o duelo histórico entre Tsonga e Raonic também quebrou o recorde de partida mais longa disputada em melhor de três nas Olimpíadas (66 games).
                      Até esta terça, os dois recordes pertenciam a um jogo de duplas realizado em Seul 1988. Na primeira rodada, as canadenses Carling Bassett-Seguso e Jill Hetherington derrotaram as argentinas Mercedes Paz e Gabriela Sabatini por 7/6, 5/7 e 20/18.
                      A partida desta terça, em Wimbledon, teria acabado mais cedo se Raonic não fosse preciso quando precisou salvar match points. Primeiro, sacando em 15/16 e 30/40, encaixou um ótimo saque e escapou da derrota. O canadense adiou a decisão mais uma vez com o placar em 20/12 e 30/40 - novamente graças a um serviço fortíssimo.
                      No 48º game, porém, Raonic não resistiu mais à pressão do adversário. Ainda salvou outro match point, mas diante de um 15/40, viu Tsonga escorregar e preferiu jogar uma bola cautelosa. O francês se levantou, alcançou a bola e respondeu com um lob. O canadense ainda se defendeu, mas o número 6 do mundo fechou o jogo com um voleio curtinho.
                      Classificado para as oitavas de final em Londres, Tsonga, que eliminou Thomaz Bellucci na primeira fase, vai enfrentar o vencedor do jogo entre o argentino Juan Mónaco e o espanhol Feliciano López.
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Estados Unidos 1 x 0 Coréia do Norte- Futebol feminino- Londres 2012

Abby Wambach  EUA x Coreia do Norte londres 2012 olimpiadas (Foto: AFP) Um dia após a musa Hope Solo completar 31 anos, a seleção feminina dos Estados Unidos venceu a Coreia do Norte por 1 a 0, nesta terça-feira, e, com uma campanha digna de campeã olímpica, avançou às quartas com 100% de aproveitamento e a liderança do Grupo G.
                     As asiáticas fecharam a participação na primeira fase com a terceira colocação da chave e agora vão ter que secar a Nova Zelândia contra Camarões logo mais. No mesmo horário, a França bateu a lanterna Colômbia e garantiu a vaga, na segunda colocação do grupo.
                    O primeiro lugar do grupo leva os Estados Unidos até Newcastle, na próxima sexta-feira. Nas quartas de final, a equipe americana vai encarar um dos dois melhores terceiros (possivelmente Canadá, Nova Zelândia ou a própria Coreia do Norte). Já a França pega a Suécia, no mesmo dia, em Glasgow.
                    Atuando no lendário Old Trafford, em Manchester, as americanas sobraram no jogo contra as norte-coreanas, e o placar magro não retratou o amplo domínio das atuais campeãs olímpicas. Mesmo assim, o gol solitário de Wambach, aos 24 da primeira etapa, garantiu a liderança da chave para Hope Solo e companhia.
                   No mesmo horário, em St. James Park, em Newcastle, a França também controlou a partida contra a Colômbia, teve as melhores chances, mas só garantiu os três pontos por conta de um gol solitário. Logo no início da partida, Thomis deixou as europeias em vantagem e nem um pênalti cobrado pela colombiana Melissa, ao 28 da etapa final, conseguiu tirar a classificação francesa.
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Impecável, equipe dos EUA é campeã na ginástica artística das Olimpíadas- Ginástica artística- Londres 2012

Equipe dos Estados Unidos na ginástica artítica (Foto: Getty Images) Melhor nas eliminatórias, os Estados Unidos confirmaram o favoritismo e conquistaram a medalha de ouro na disputa por equipes da ginástica artística das Olimpíadas, nesta terça-feira, na Arena de North Greenwich, em Londres. Com uma atuação de gala, as americanas somaram 183.596 pontos e não deram chances para as rivais. Apesar de muitas falhas, a Rússia (178.530) teve apresentações com alto grau de dificuldade e ficou com a prata. A Romênia (176.414) completou o pódio, e a China (174.430), campeã por equipes no masculino, terminou na quarta colocação.
                     Formada por Jordyn Wieber, Alexandra Raisman, Kyla Ross, McKayla Maroney e Gabrielle Douglas, a equipe americana foi soberana e ocupou a liderança do início ao fim da prova. Um dos pontos altos foi a apresentação de McKayla no salto. A ginasta de 16 anos fez o melhor salto da competição e cravou 16.233 pontos. O movimento tinha uma nota de partida alta, exigia uma técnica apurada e foi muito bem executado pela jovem.
                     Outro bom momento veio com Gabrielle Douglas. Campeã da seletiva americana para os Jogos de Londres, a atleta de 16 anos teve um excelente desempenho na trave e atingiu 15.233 pontos. Ela arrancou aplausos do público com suas acrobacias, com direito a um mortal seguido de pirueta, e fechou a série com um duplo mortal carpado. Kyla Ross (15.133) também fez uma apresentação firme e consistente na trave, cravando os saltos sem se desequilibrar.
                      A conterrânea Jordyn Wieber mostrou por que está no topo. A campeã mundial cravou todas as acrobacias no solo, apresentou uma bela coreografia e fechou a série com um duplo mortal e uma dupla pirueta. Os 15.000 pontos deixaram a equipe ainda mais perto do ouro.
                      E o que parecia perfeito ficou ainda melhor. Sem errar qualquer movimento, Alexandra Raisman (15.300) emocionou a torcida com o seu desempenho. No fim da apresentação de solo, já dava para notar as lágrimas nos olhos da ginasta. A vitória era iminente, e o grupo não poderia mais ser alcançado.
                      Uma das favoritas, a Rússia cometeu falhas nos quatro aparelhos e ficou com 5.066 pontos a menos que os Estados Unidos. Apesar dos erros, as ginastas realizaram os saltos e as acrobacias com muita técnica, o que salvou o país de um desconto maior. Com nota de partida alta na trave, Victoria Komova sofreu alguns desequilíbrios e teve uma aterrissagem ruim, com os dois pés para fora do tablado, deixando as companheiras nervosas. A nota, no entanto, foi boa: 15.033. O drama começou com Anastasia Grishina no solo. Ela perdeu o equilíbrio e sofreu uma queda, marcando apenas 12.466. As russas não conseguiram conter o choro. Mas o desespero veio de onde elas menos esperavam. Campeã mundial, Kseniia Afanaseva não foi bem no solo e caiu na última acrobacia, somando 14.333. Com o resultado, elas ficaram fora da briga pelo ouro


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Guilheiro, após decepção: 'Minha história certamente não termina aqui'- Judô masculino- Londres 2012

Leandro Guilheiro na luta de judô em Londres (Foto: Marcio Rodrigues / FOTOCOM.NET) Líder do ranking da meio-médio, temido e estudado por todos os adversários. Leandro Guilheiro chegou a Londres no melhor momento da carreira. Venceu duas lutas e tropeçou. Foi à repescagem e, pela primeira vez, deixou uma edição de Olimpíadas sem medalhas. Aos 28 anos, acredita que chegará a 2016, nos Jogos do Rio de Janeiro, ainda com chances de voltar ao pódio. Em Atenas 2004 e em Pequim 2008, ele retornou ao Brasil com um bronze em volta do pescoço. Agora, leva apenas um corte no peito, ferimento que sofreu durante um dos combates.
                     - Estou no melhor momento da minha vida, da minha carreira. Minha história certamente não termina aqui. Não vai ser uma derrota, por mais significativa que seja, que vai me deixar para trás, que vai me fazer acabar com tudo, jogar por tudo por terra. Certamente tenho uma lição muito preciosa para levar - afirmou o judoca.
                     Leandro fez quatro lutas em Londres. Venceu a primeira por yuko, contra Konstantins Ovchinnikovs, da Letônia. Depois, outra por um ippon no marroquino Safouane Attaf. No terceiro desafio, uma derrota por wasari contra o americano Travis Stevens. Caiu à repescagem e, de novo, amargou uma derrota, desta vez para o japonês Takahiro Nakai.
                     - Tenho muito o que evoluir, muito o que melhorar. Talvez isso seja uma provação que tinha que passar para ter uma coisa melhor. Eu me sinto vivo - finalizou.
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Scheidt e Prada vencem sexta regata e diminuem vantagam para líderes- Vela Star- Londres 2012

Robert Scheidt vela Bruno Prada Londres 2012 Star (Foto: Reuters) Com uma bela arrancada no último trecho, Robert Scheitdt e Bruno Prada venceram a sexta regata da classe Star nas Olimpíadas de Londres e reduziram sua diferença para os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, líderes na tabela geral. Já contando o descarte do pior resultado, os brasileiros agora somam 14 pontos perdidos, contra apenas dez dos velejadores da casa.
                     Scheidt e Prada ocupavam a quarta posição na prova até a terceira boia. Na última parte do percurso, ultrapassaram os barcos de Suécia, Grã-Bretanha, e Polônia. Percy e Simpson completaram a regata em segundo, a oito segundos dos brasileiros. A terceira posição ficou com os suecos Fredrik Loof e Max Salminen, que também ocupam o terceiro posto na tabela geral.
                      No balanço desta terça-feira na Baía de Weymouth, Scheidt e Prada somaram um segundo e um primeiro lugares. Os britânicos, que venceram a quinta regata e haviam se distanciado dos brasileiros, voltaram a ter apenas quatro pontos de dianteira (já descontado o descarte).
                      Na Star, cada barco tem direito a descartar seu pior resultado após dez regatas. Depois disto, as dez melhores parcerias disputarão a medal race, que dá pontos em dobro e decide a competição. Confira abaixo a classificação geral após seis provas (números entre parênteses já consideram os descartes de cada barco):
1. Iain Percy / Andrew Simpson (GBR) - 21 (10) pontos perdidos
2. Robert Scheidt / Bruno Prada (BRA) - 23 (14) pp
3. Fredrik Loof / Max Salminen (SUE) - 27 (17) pp
4. Mateusz Kusznierewicz / Dominik Zycki (POL) - 41 (29) pp
5. Eivind Melleby / Petter Morland Pedersen (NOR) - 46 (30) pp
6. Mark Mendelblatt / Brian Fatih (EUA) - 44 (30) pp
7. Robert Stanjek / Frithjof Kleen (ALE) - 40 (31) pp
8. Hamish Pepper / Jim Turner (NZL) - 47 (32) pp
9. Peter O'Leary / David Burrows (IRL) - 49 (35) pp
10. Emilios Papathanasiou / Adonis Tsotras (GRE) - 60 (44) pp

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Brasil leva dez minutos para acordar, mas reage e vence outra no basquete- Basquete feminino- Londres 2012

Basquete Brasil x Grã-Bretanha Tiago Splitter (Foto: Getty Images) Se o basquete ensina que cada segundo é valioso, em solo olímpico qualquer fração de tempo tem peso de ouro. Se nem piscar é permitido, jogar dez minutos no lixo pode ser fatal. Sorte do Brasil que, em Londres, quase todas as lixeiras são recicláveis. Após fazer apenas quatro pontos num primeiro quarto digno de esquecer, a seleção masculina teve de ralar um bocado contra a Grã-Bretanha. Na meia hora restante de bola quicando, uma dose de sofrimento que não estava nos planos. Com o ginásio inteiro torcendo contra, foi duro buscar a reação. Mas ela veio. Apesar dos altos e baixos no placar, o time de Rubén Magnano soube controlar a partida no fim e arrancou a segunda vitória nas Olimpíadas: 67 a 62.
                      - O primeiro quarto foi muito fraco. Em toda a minha história na seleção brasileira, nunca aconteceu de fazermos só quatro pontos em um período. Mas isso não pode tirar a gente do sério. Sei que o público fica irritado, mas nós precisamos ter essa fortaleza mental. Foi um jogo atípico, ninguém estava com aquele pontinho a mais de confiança. Mas acontece, o importante é que vencemos - avaliou o armador Marcelinho Huertas, que cometeu duas faltas no quarto inicial e deu lugar a Raulzinho, quando a produção do time caiu.
                      Ainda assim, Huertas foi um dos melhores brasileiros em quadra, com 13 pontos e oito assistências. Tiago Splitter foi o cestinha, com 21 pontos e seis rebotes. Os maiores pontuadores da Grã-Bretanha foram Pops Mensah-Bonsu e Nate Reinking, com 13, seguidos por Luol Deng, com 12. O Brasil perdeu a batalha dos rebotes por 41 a 36 e acertou apenas três dos 22 chutes de três que tentou. Ganhou, portanto, na defesa. Roubou dez bolas, contra apenas quatro dos britânicos, e conseguiu segurar o ataque adversário na reta final.
                      Invicto, o Brasil volta à quadra na quinta-feira, às 12h45m (de Brasília), para enfrentar a Rússia, que também ainda não perdeu em Londres. O grupo B tem ainda a invicta Espanha, a Austrália e a China. Os quatro primeiros avançam para as quartas de final.
                      O primeiro quarto, em resumo, foi uma briga feroz de dez minutos entre o Brasil e o aro. Tiago Splitter abriu o placar, Alex acertou uma bandeja no meio do período, e só. O resto foi um festival de pontaria torta. Huertas logo fez duas faltas e, em vez de Larry, Magnano lançou Raulzinho. Não funcionou. Enquanto Clark comandava o ataque britânico, o Brasil esticava seu jejum ofensivo. Com oito arremessos de três, todos fora do alvo, a equipe verde-amarela fechou o quarto inicial com apenas duas cestas e uma surpreendente desvantagem de 11 a 4.
                                        Reação aos trancos
                      Como nenhuma greve dura para sempre, a seleção voltou a pontuar no segundo quarto. Com Leandrinho, Splitter e Marquinhos, o placar foi se equilibrando, e a diferença chegou a cair para um ponto. Mas do outro lado, um inglês de descendência ganesa tratava de manter o time à frente: Pops Mensah-Bonsu, que já passou pela NBA e hoje joga na Turquia, anotou nove pontos no primeiro tempo. Foi o bastante para evitar a virada no primeiro tempo. O americano Larry empatou com uma bandeja a 40 segundos do fim e teve a chance de virar, mas errou o chute quase no estouro do cronômetro. Na metade da batalha, tudo igual: 27 a 27.
                      No intervalo, o animador botou o público para cantar. Com as arquibancadas quase lotadas para ver os britânicos na quadra, a trilha sonora ia de Rolling Stones a Oasis, passando por Village People e Amy Winehouse.
                                                 Segundo tempo equilibrado
                      Na volta, soou como música a cesta de Splitter que colocou o Brasil à frente pela primeira vez desde os 4 a 0. O ala-pivô Joel Freeland emplacou dois lindos arremessos seguidos, e o equilíbrio se impôs. Nenhuma equipe conseguia abrir vantagem e, em determinado momento, a pelada do primeiro quarto deu as caras de novo: show de erros. Com alguma dificuldade, a equipe de Magnano conseguiu abrir um pequeno conforto na virada para os dez minutos finais: 48 a 43.
                      Dan Clark, que tinha brilhado no início do jogo, reapareceu no último quarto com uma cesta espírita de três: a bola bateu no aro, foi lá no alto, e caiu redonda na rede. O lance inspirou os britânicos, que fizeram mais duas cestas seguidas para virar o jogo. A montanha-russa continuou passeando pela Arena, o Brasil abriu cinco de novo, mas os anfitriões não se entregaram. A quatro minutos do fim, Luol Deng cravou uma de três para fazer 57 a 56.
                      Marquinhos respondeu da lateral, em frente ao banco brasileiro, e vibrou muito com o chute certeiro de três. O controle do placar era cada vez mais difícil, quando brilhou o talento de Huertas. A um minuto e meio do fim, o armador deu passe espetacular para Nenê, que enterrou e ainda sofreu a falta para abrir sete pontos. Dali em diante, manter a cabeça no lugar para evitar um novo colapso. No retorno às Olimpíadas após 16 anos, o basquete masculino do Brasil sofre, mas ainda não sabe o que é perder.
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Phelps entra para a história ao conquistar 19ª medalha olímpica- Natação masculina- Londres 2012

Michael Phelps natação 4x200 Olimpíadas 2012 (Foto: Reuters) Ele escreveu pela segunda vez seu nome como um dos grandes atletas da história. Já era o dono do maior número de medalhas de ouro (14), mas, nesta terça-feira, superou as 18 medalhas conquistadas pela ex-ginasta russa Larissa Latynina, ganhadora de nove ouros, cinco pratas e quatro bronzes nos Jogos de Melbourne (1956), Roma (1960) e Tóquio (1964). Ao entrar para a sua segunda final do dia em Londres, Michael Phelps fechou o revezamento 4x200m livre para a equipe dos Estados Unidos que fez o tempo de 6m59s70, chegando com folga em primeiro. Com isso, o nadador atingiu a marca histórica de 19 pódios olímpicos.
                   O americano já tinha igualado o recorde da russa um pouco antes, ao conquistar a prata nos 200m borboleta, prova em que o primeiro lugar escapou nos metros finais, quando foi superado pelo sul-africano Chad le Clos, mais rápido do que ele apenas cinco centésimos.
                   Acostumado a subir no pódio, Phelps foi econômico ao comemorar a marca atingida no revezamento, prova na qual a França ficou em segundo (com 7m02s77) e a Rússia terminou em terceiro (7m06s30).
                  - É minha primeira medalha de ouro aqui, então, estou muito feliz. Depois da prata nos 4x100m,  queríamos acertar essa. Então, foi muito bom - disse o campeão olímpico, ao se referir à surpreendente derrota no domingo para os franceses
                  Nascido em Baltimore (estado de Maryland), em 30 de junho de 1985, Michael Fred Phelps II estreou numa competição olímpica em 2000, em Sydney, quando obteve o quinto lugar na final dos 200m borboleta, sua especialidade. Quatro anos depois, em Atenas, ele conquistou oito medalhas, sendo seis de ouro e duas de bronze. Mas foi em Pequim que ele escreveu pela primeira vez seu nome na história, ao superar as sete medalhas de ouro conquistadas também na natação por seu compatriota Mark Spitz nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972.
info Phelps X Latynina Medalhas (Foto: arte esporte)

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Cesar Cielo avança à final dos 100m livre com o quinto melhor tempo- Natação masculina- Londres 2012

Cesar Cielo semifinal 100m Jogos de Londres natação (Foto: Martin Bureau/AFP) Quando deu uma respirada e se viu na mesma linha de James Magnussen nos últimos metros dos 100m livre, Cesar Cielo teve a certeza que precisava. Nem quis forçar mais nada. Atual campeão mundial, o australiano, ao contrário dele, acelerou e completou a prova em 47s63. Talvez para reafirmar tudo o que disse nos últimos meses, para mostrar que não tem medo do brasileiro. Cielo estava satisfeito com os 48s17 e, principalmente, por não ter sentido dores. Chegou em segundo em sua série, alcançou a sua melhor marca no ano e avançou à final com o quinto tempo, cheio de confiança.
                 - Dei uma segurada boa. Eu espero fazer uma prova ainda melhor e, com a adrenalina de uma final, nadar para baixar de 48s de novo. Gostei muito da  sensação da volta, a sensibilidade foi tranquila. Primeiro eu tenho que tomar conta do meu e depois ver se dá para pensar em fazer pódio. Estou supertranquilo porque, para os 100m livre, não doeu, não. Passou longe das maiores dores que senti (risos). Tinha vezes que eu saía da piscina para falar com vocês e quase desmaiava, quase caía no chão - disse.
                 Pela manhã, o recordista mundial da prova admitiu que foi difícil nadar. De uma etapa para a outra, ganhou cinco posições, baixou 50 centésimos e mostrou aos adversários que está rápido e na briga por uma medalha. Se os rivais gostam dele ou não, Cielo parece não se importar. Diz que tem alguns amigos como os americanos Nathan Adrian e Cullen Jones, mas que competição é competição.
                 - Se gostam ou não de mim, eu não sei (risos). O que importa é que eu dosei melhor a energia e  espero manter essa força. Amanhã é tirar a prova da vida.
                 Enquanto dava entrevista, a final dos 200m borboleta aparecia na TV que estava à sua frente. Cielo parou para ver o finalzinho. Michael Phelps e Chad Le Clos lutavam pelo ouro. Mas não deu para o bicampeão olímpico. Phelps perdeu na batida de mão e ganhou a segunda prata nos Jogos. Com ela, igualou o recorde de medalhas na história olímpica da ex-ginasta Larissa Latynina. Os dois têm 18 na coleção.
                 Sobre sua rotina em dia de competição decisiva, Cielo afirmou que faz de tudo para economizar energia. Inclusive, pensa duas vezes antes de escovar os dentes.
                 - Dia de prova final é dia de nada, nada. É só ficar com a perna para o alto e descansar. Na hora de escovar os dentes, eu penso até se vale a pena gastar essa energia. O negócio é poupar o máximo.
                              Confira os tempos dos finalistas:
1) James Magnussen (AUS): 47s63
2) Nathan Adrian (EUA): 47s97
3) Hanser Garcia (CUB): 48s04s
4) Sebastiaan Verschuren (HOL): 48s13
5) Cesar Cielo (BRA): 48s17
6) Brent Hayden (CAN): 48s21
7) Yannick Agnel (FRA): 48s23
8) Nikita Lobintsev (RUS): 48s38



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Brasil 3 x 1 Bielorússia- Futebol masculino- Londres 2012

 Segue o vídeo de Brasil 3 x 1 Bielorússia.

domingo, 29 de julho de 2012

Brasil 3 x 1 Bielorússia- Futebol masculino- Londres

Neymar e Marcelo comemora gol do Brasil contra a Bielorrússia (Foto: Reuters) Brasil e Bielorússia fizeram um jogo aonde Neymar brilhou e a seleção brasileira se classificou antecipadamente para as quartas de finais das olimpíadas.
                O jogo começou com gols. Renan, brasileiro naturalizado bielorusso fez 1 a 0. Aos 14 Neymar cruzou na cabeça de Pato para empatar. Quase na metade do 2° tempo, Neymar cobrou uma falta perfeita, no ângulo e no final do jogo, Neymar fez uma jogada linda tocou de calcanhar para Oscar que chutou no ângulo marcando o 3° gol da seleção na partida.
               Agora o Brasil poupa titulares contra a Nova Zelândia e a Bielorússia decide a classificação contra  o Egito.

Brasileira lidera no início, mas deixa a prova, e holandesa vence no ciclismo- Ciclismo feminino- Londres 2012

Marianne Vos comemora vitória no ciclismo (Foto: AP) Debaixo de chuva, a holandesa Marianne Vos confirmou o seu favoritismo e venceu a prova do ciclismo de estrada nos Jogos Olímpicos de Londres, com o tempo de 3h35m29. A britânica Elizabeth Armitstead ficou com a prata e ganhou a primeira medalha do país-sede, enquanto a russa Olga Zabelinskaya levou o bronze. As três se distanciaram do restante do pelotão quando faltavam aproximadamente 35 dos 140 quilômetros do percurso pelas ruas da cidade-sede das Olimpíadas e se mantiveram à frente até o fim. 
                 A melhor brasileira na prova foi Clemilda Fernandes, em 23º lugar, com o tempo de 3h35m56. A irmã dela, Janildes Fernandes, chegou a liderar no início, mas acabou alcançada pelo pelotão depois de aproximadamente 15 minutos. Janildes, que se envolveu numa queda, abandonou a prova. Já Fernanda da Silva Souza cruzou a linha de chegada acima do tempo-limite para a conclusão do percurso.
                Na reta final do percurso,  mesmo com a chuva, centenas de pessoas apoiavam de forma entusiasmada Elizabeth Armitstead. Na última reta, a russa Olga Zabelinskaya liderava. Mas ela não manteve o fôlego e foi ultrapassada pelas duas concorrentes. Mais inteira, Marianne Vos chegou uma roda à frente de Armitstead e se emocionou com o ouro.
               Ainda assim, a britânica, chamada de Lizzie, foi muito festejada um dia depois da decepção da torcida na prova masculina, quando Mark Cavendish era o favorito e ficou fora do pódio.
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Sharapova cede apenas dois games e atropela em sua estreia olímpica- Tênis feminino- Londres 2012

Maria Sharapova tênis Wimbledon Londres 2012 1r (Foto: Reuters) Com 25 anos, Maria Sharapova faz sua primeira participação em Olimpíadas, e sua estreia não poderia ter sido muito melhor. Depois de ter o saque quebrado no primeiro game, a russa atropelou a israelense Shahar Peer, aplicou 6/2 e 6/0 e avançou de forma maiúscula à segunda rodada em Wimbledon, onde é disputado o torneio de tênis dos Jogos de Londres 2012.
                Em apenas 1h05m de partida, Sharapova disparou 22 bolas indefensáveis contra apenas duas de Peer. A russa também converteu todas as seis chances de quebra que teve, enquanto a israelense conquistou quatro break points e aproveitou um. As potentes devoluções da atual número 3 do mundo também fizeram diferença: Sharapova venceu 63% dos pontos disputados no saque de Peer, que pouco incomodou o serviço da favorita após o primeiro game.
                Classificada para a segunda rodada das Olimpíadas, Sharapova vai enfrentar a vencedora do jogo entre a britânica Laura Robson (96 do mundo) e a tcheca Lucie Safarova (23).
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Saltos: chinesas sobram e levam ouro na plataforma sincronizada de 3m- Saltos ornamentais femininos- Londres 2012

Zi He e Minxia Wu saltos ornamentais londres 2012 olimpiadas (Foto: AFP) Cinco sequências simétricas, sem penalidades e dignas de nota, no mínimo, nove. Neste domingo, no Centro Aquático de Londres, as chinesas Zi He e Minxua Wu sobraram na prova sincronizada de saltos ornamentais na plataforma de 3m e, com 346.20 pontos, conquistaram a primeira medalha de ouro da modalidade nesta edição dos Jogos. Para Zi, de 21 anos, o pódio veio em sua estreia olímpica. Já Wu, de 27, comemora o tricampeonato. Em Atenas e Pequim, além do título no evento de duplas, também conquistou dois ouros individuais.
                   A prata ficou com as americanas Kelci Byant e Abigail Johnston, mais de 20 pontos atrás das campeãs: 321.90 pontos. As canadenses Jennifer Abel e Emilie Haymans, com 316.80, levaram o bronze.
                   Logo no primeiro salto, Zi He e Minxia Wu assumiram a dianteira. A dupla foi a única a receber nota 9.5 de dois jurados e, mesmo após os descartes, mantiveram uma das bonificações. No terceiro salto, com nota de partida mais alta devido ao maior grau de complexidade, as asiáticas marcaram 79.20 pontos e se distanciaram ainda mais das principais rivais na briga pelo ouro.
                   Kelci Byant e Abigail Johnston, que até então ocupavam a segunda colocação, marcaram 74.70 pontos e foram ultrapassadas pelas italianas Tania Cagnotto e Francesca Dallape e pelas canadenses Jennifer Abel e Emilie Haymans. Na quarta rodada, as americanas recuperaram a vice-liderança, mas seguiram cada vez mais longe das chinesas. Nas duas últimas rodadas, Zi He e Mixia Wu marcaram duas vezes 80.10, disparado a maior pontuação em toda a disputa. Resultado mais que suficiente para garantir a medalha de ouro.
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Sem Cielo, 4x100m livre fica fora da final e aguça apetite de Bruno Fratus- Natação masculina- Londres 2012

Bruno Fratus no revezamento de natação do Brasil em Londres (Foto: Satiro Sodré / Agif) A missão do quarteto era garantir uma vaga para o Brasil na final. Lá, César Cielo entraria em cena. Emprestaria sua velocidade para tentar lutar por uma medalha, como fez a equipe nos Jogos de Sydney-2000. Mas o 4x100m livre não passou do nono lugar (3m16s14). Os que só nadariam essa prova em Londres ficaram chateados. O que terá mais uma chance ficou pilhado. Bruno Fatus deixou a piscina com sangue nos olhos e doido para que os dias passem depressa. Quer ir logo para a briga nos 50m livre. Vai ter que esperar até quinta-feira.
                 - O sentimento agora é de que faltam quatro dias para a minha prova e eu vou acabar com a graça desses malucos aí. Vou acabar com a graça desses gringos - riu Fratus, dono do quinto melhor tempo da temporada que sonha com uma dobradinha com Cielo.
                Neste domingo, Fratus foi o segundo homem na formação do revezamento. Nicolas Oliveira abriu em quinto e Fratus entregou para Nicholas Santos em quarto. Em sua parcial, o Brasil perdeu duas posições. Restava Marcelo Chierighini. Com o melhor tempo dos quatro (48s17), recolocou a equipe em quarto, mas o esforço não foi suficiente. Ficaram na torcida para que na série seguinte apenas quatro países nadassem melhor do que eles. Cinco fizeram isso. Fim de papo.
                - Equipes como a Alemanha e a África do Sul surpreenderam. As Olimpíadas são assim mesmo, não é brincadeira. É frustrante para todos nós que estamos aqui termos ficado fora da final. Agora é colocar a cabeça no lugar - lamentou Nicholas Santos.
                A cabeça de Fratus está com pensamento fixo nos 50m livre. Ainda mais depois de ter visto três companheiros de delegação voltarem para a Vila com medalhas nas mãos.
                - Eu me senti em casa nadando hoje nessa minha estreia oficial. Não senti aquele nervoso que enfraquece. Como treinei para os 50m, nadar os 100m aqui se tornou ainda mais difícil do que é normalmente. Dei o meu melhor, fiz uma prova bem dividida, muito boa. E ontem foi um dia que só me deu ainda mais motivação. Teve o ouro da Sarinha (a judoca Sarah Menezes). Teve uma medalha de cada cor e a prata do Thiago Pereira. Tentei ficar acordado para recebê-lo, mas quando ele chegou eu já tinha ido dormir. Não estou com aquela ansiedade que você não consegue segurar a emoção. Estou mais é querendo ir para a briga! - disse.
                    Classificados para a final do revezamento 4x100m 
1º - Austrália: 3m12s29
2º - Estados Unidos: 3m12s59
3º - Rússia: 3m12s77
4º - França: 3m13s38
5º - Alemanha: 3m13s51
6º - Bélgica: 3m13s89
7º - África do Sul: 3m13s93
8º - Itália: 3m15s78


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Com sofrimento, Alison e Emanuel derrotam austríacos na estreia- Vôlei de praia masculino-Londres 2012

 Emanuel e Alison comemoram no vôlei de praia em Londres (Foto: Reuters) Alison e Emanuel precisaram suar muito para derrotar os austríacos Doppler e Horst por 2 a 1 (19/21, 21/17 e 16/14) na estreia no torneio olímpico de vôlei de praia, em Londres, na manhã deste domingo. Na próxima rodada do Grupo A, os brasileiros vão enfrentar os suíços Heuscher e Bellaguarda, na terça-feira, às 6h (de Brasília).
              - O time da Áustria foi brilhante no primeiro set, a gente teve que mudar a estratégia, forçar o jogo, usar a experiência que a gente tem - afirmou Emanuel, ouro em Atenas 2004 e bronze em Pequim 2008 com Ricardo.
             No primeiro set, a dupla brasileira ainda conseguiu vantagem de dois pontos no começo, mas os austríacos encaixaram boa sequência de saques e contaram com erros de recepção para abrir 11 a 8. A parcial ficou equilibrada até o fim e, numa largada de Doppler, os europeus fecharam em 21 a 19.
             Os brasileiros começaram o segundo set mais concentrados e rapidamente abriram 4 a 1. Quando o placar marcava 9 a 4, a chuva começou a cair na arena. Com tranquilidade, Alison e Emanuel ganharam a parcial por 21 a 17.
             O terceiro set começou equilibrado, porém os brasileiros conseguiram abrir 8 a 5 no placar e mantiveram a vantagem até 14 a 11, mas erros de ataque de Alison permitiram o empate dos austríacos por 14 a 14. O gigante brasileiro acertou para fazer 15 a 14 e, no ponto seguinte, Doppler errou o ataque. Fim de jogo.
             - Acabei errando três bolas, mas não perdi a concentração. Passamos momento de dificuldade, mas superamos é o que importa - resumiu Alison.
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Com neta da rainha na pista, Brasil fecha segundo dia do CCE em último- Hipismo feminino- Londres 2012

hipismo Olimpíadas Zara Phillips 2012 adestramento (Foto: Reuters) O Brasil teve participação apenas discreta no segundo dia do Concurso Completo de Equitação (CCE). Sob chuva, o país terminou o adestramento na última colocação por equipes, com 170,40 pontos perdidos. Com direito a apenas um descarte, por conta da lesão do cavalo Kenny, de Renan Guerreiro, o 13º lugar foi sonoro: os cavaleiros do país ficaram 15,9 pontos atrás da Holanda, em 12º, com 154,5. A equipe alemã ocupa a primeira posição, com 119,10 pontos, enquanto o líder individual é o japonês Yoshiaki Oiwa, que somou 38,10. No entanto, mesmo na 24ª colocação, foi a britânica Zara Phillips quem mais capturou a atenção dos espectadores. A britânica, 14ª na linha de sucessão ao trono real, encantou o Greenwich Park sob olhares de sua mãe, a princesa Anne, e do duque de Edimburgo, príncipe Philip.
                Zara é a e apenas a segunda pessoa da família real a disputar uma edição dos Jogos Olímpicos – a estreante foi justamente sua mãe, em Montreal-1976. A moça, que pratica equitação desde criança, chegou a ocupar a nona posição individual antes de terminar em 24º, mas ajudou a Grã-Bretanha a alcançar a terceira posição na classificação por equipes.
                Esta é a primeira vez que Zara disputa os Jogos Olímpicos. Em Atenas-2004 e Pequim-2008, ela enfrentou problemas com o cavalo Toytown, que lesionou-se às vésperas das duas competições.
                Sem o destaque da descendente real, o melhor desempenho dos brasileiros no individual foi de Ruy Fonseca. Montando Tom Bombadill Too, o cavaleiro teve 53,90 pontos e terminou na 47ª colocação geral. Os outros representantes do país também não empolgaram. Marcelo Tosi foi apenas o 56º, enquanto Serguei Fofanoff acabou em 72º, na penúltima posição.
                No último sábado, Marcio Carvalho Jorge havia sido o único brasileiro a ir para a pista, no primeiro dia o evento em Londres. Com os resultados da segunda etapa, o cavaleiro acabou na 57ª colocação.
                O CCE reune três displinas. Neste fim de semana, acontecem as provas de adestramento. Na próxima segunda-feira, será a vez do cross-country, seguido pela primeira passagem do salto, no próximo dia 31.Depois, os 25 melhores avançam para a segunda passagem na corrida pelo ouro individual.
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