quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Borussia Dortmund 2 x 1 Real Madrid

 Cristiano Ronaldo até marcou um golaço na etapa inicial, mas de nada adiantou. Nesta quarta-feira, aproveitando o apoio de mais de 80 mil torcedores na Signal Iduna Park, o Borussia Dortmund venceu os merengues por 2 a 1, em partida válida pela terceira rodada do Grupo D da Liga dos Campeões, e assumiu a liderança da chave, com sete pontos. Sem vencer há três partidas na temporada, os donos da casa quebraram o jejum justamente no torneio continental. Os gols do triunfo foram marcados por Lewandowski e Schmelzer, após falhas de Pepe e Casillas, respectivamente. 
                    A derrota deixou o Real Madrid na segunda colocação, com seis pontos. Na próxima rodada, os merengues vão receber o próprio Borussia Dortmund, no Santiago Bernabéu. O Ajax, que venceu o Manchester City nesta quarta-feira, na Amsterdã Arena, por 3 a 1, vai voltar a encarar os ingleses, no City of Manchester, na Inglaterra. Os holandeses estão na terceira posição, com três, e os Citizens, na lanterna, com apenas um. Os jogos serão no dia 6 de novembro.
                     Borussia abre o placar, mas CR7 empata com um golaço
                     O primeiro tempo começou muito igual. Enquanto o Real Madrid buscava manter a posse de bola, o Borussia tentava acelerar o jogo para chegar ao gol de Casillas. Nos dez minutos iniciais, os merengues até tentaram impor o ritmo de jogo e quase abriram o marcador aos quatro. Cristiano Ronaldo aproveitou passe errado de Reus, avançou pela direita e cruzou. Özil tentou bater de primeira, mas furou. A zaga afastou o perigo.
                     A partir daí, o Borussia apertou a marcação e forçou o Real a errar passes na saída da defesa para o ataque. E foi desta maneira que os alemães quase mexeram no placar. As duas chances surgiram em finalizações do volante Kehl de fora da área. Na primeira, aos 12, o capitão do Dortmund soltou a bomba, e Casillas defendeu. Na outra, aos 26, o jogador recebeu na meia-lua e bateu colocado para defesa do arqueiro.
                      A pressão do Dortmund sobre o Real surtiu efeito aos 35. Pepe tentou sair jogando e deu um presente para Kehl, que de imediato serviu Lewandowski. O polonês invadiu a área e bateu colocado na saída de Casillas. Parecia que o Borussia tomaria conta do jogo e não daria mais chances ao Real na primeira etapa. Mas não foi bem isso que aconteceu. Quem tem Cristiano Ronaldo pode tirar um coelho da cartola a qualquer momento.
                      Aos 37, o alemão Özil fez belo lançamento antes da linha do meio de campo e encontrou CR7 avançando por trás dos zagueiros. O português percebeu a saída atabalhoada do goleiro Weidenfeller e tocou por cobertura para marcar um golaço na casa dos rivais. Na comemoração, o jogador pediu calma aos fãs do Borussia Dortmund, que já cantavam vitória antes do fim dos 90 minutos.
                      Schmelzer marca um belo gol em chute de fora da área
                      O Real voltou melhor na etapa final. Os merengues recuaram à espera dos donos da casa para sair no contra-ataque. E foi desta maneira que quase viraram o marcador. Aos nove, Benzema saiu da área e fez belo lançamento em profundidade para Di María. O argentino invadiu a área e bateu na saída do arqueiro do Dortmund. A bola passou rente à trave dos donos da casa. Por pouco a virada dos visitantes no Signal Iduna Park.
                       Parecia até que o Real aprontaria com o Dortmund, mas aos 18 o Borussia foi quem balançou a rede numa bela finalização de fora da área. Schmelzer aproveitou bola mal rebatida de Casillas e soltou a bomba para marcar o segundo dos donos da casa. No lance, a bola deu um leve toque no atacante polonês Lewandowski, que estava bem marcado pelo zagueiro Pepe. A Uefa deu o gol para o lateral alemão.
                       O gol abateu o Real. A equipe de José Mourinho até tentava chegar ao gol do Borussia, mas sem levar perigo à meta de Weidenfeller. Em lances esporádicos, o time assustava os donos da casa. Aos 38, Essien cruzou da esquerda, Subotic tentou afastar, mas a bola tomou trajetória contrária ao ataque e quase enganou o arqueiro do Borussia. A partir daí, apenas bolas alçadas na área dos alemães. Todas em vão. No fim, festa do Dortmund.
                       By: globoesporte.com

Ajax 3 x 1 Manchester City

Siem de Jong comemora gol do Ajax contra o Manchester City (Foto: AFP) O Manchester City poderá dar adeus à Liga dos Campeões precocemente pela segunda vez consecutiva. Nesta quarta-feira, os ingleses perderam por 3 a 1 para o Ajax, em Amsterdã, e passaram a segurar a lanterna do Grupo D com apenas um ponto em três rodadas. Na última temporada, os Citizens foram eliminados na fase de grupos. E parece que não aprenderam a lição, o que desta vez poderá custar o emprego do técnico Roberto Mancini.
                O Borussia Dortmund, que venceu o Real Madrid por 2 a 1, lidera a chave com sete pontos, um a mais que os espanhóis. Os holandeses conseguiram a primeira vitória e chegaram a três pontos, em terceiro lugar. O City jogará dois dos últimos três jogos da primeira fase em casa (contra o próprio Ajax e o Real) e encerrará a participação diante dos alemães longe de seus domínios.
                 City deixa Ajax jogar, mas se aproveita de contra-ataque
                 O Ajax começou melhor a partida, tocando bastante a bola para mostrar quem eram os donos do pedaço. As duas equipes, no entanto, pareciam tímidas e pouco arriscaram nos minutos iniciais. De Jong, de fora da área, aos quatro minutos, e Dzeko, também de longe, aos seis minutos, foram os primeiros a tentar sair do marasmo.
                  O time inglês jogava de maneira mais prudente do que deveria. Apesar do domínio inicial, os holandeses não se apresentavam como uma equipe perigosa, mas a apatia do rival facilitou a busca pelo gol. Aos oito minutos, após uma ótima jogada de Schone, Eriksen quase acertou a trave. Aos 20, o dinamarquês novamente levou perigo, chutando por cima do gol.
                  Mas, sem fazer por merecer, o City abriu o placar em uma jogada de contra-ataque. Aos 22 minutos, Richards tocou para Milner, que estava perto da meia-lua. O inglês viu Nasri avançar pela esquerda e rolou para o francês chutar colocado e fazer 1 a 0.
                   Defesa do City ajuda, e Ajax consegue a virada
                   O Ajax insistia pelo meio, com De Jong e Eriksen, e demorou a perceber que deveria investir no lado direito do ataque, com o ótimo lateral Van Rhijn. Quando o jogador passou a ser acionado com mais frequência, a equipe ficou muito mais perigosa. Como aos 32 minutos, quando o holandês driblou Nasri com um corte e chutou com muito perigo. Já aos 45, Van Rhijn cruzou rasteiro, e De Jong, diante de cinco marcadores, tocou para o gol e deixou tudo igual.
                   Na segunda etapa, a defesa do Manchester voltou a errar e entregou o jogo. Aos 12 minutos, após cobrançã de escanteio, o zagueiro Moisander subiu sozinho e fez o gol da virada de cabeça. Dez minutos depois, Eriksen fez o que quis com os defensores e, quando conseguiu enxergar o gol, chutou para fazer o terceiro. A bola bateu em Clichy e enganou o goleiro Hart.
                    Mancini arrisca e aciona Balo e Tevez
                    Os dois gols fizeram o técnico Roberto Mancini partir para uma "missão Kamikaze". Entraram os atacantes Tevez e Balotelli, saíram os meias Milner e Barry. Com quatro atacantes em campo, o City finalmente iniciou uma pressão. A falta de entrosamento e a vontade de decidir sozinho de cada um dos jogadores atrapalharam os planos do treinador italiano.
                    Nasri, aos 31, teve boa chance, mas errou o chute ao supostamente ter sido puxado por um zagueiro. Agüero, aos 40, chutou por cima do gol. Todos os jogadores ofensivos do City tiveram chances para marcar, mas a defesa holandesa conseguiu se segurar, dando aos ingleses a sensação de que havia um muro na linha do gol.
                     By: globoesporte.com
           
                 

Málaga 1 x 0 Milan

 Se o retrospecto na história da Liga dos Campeões ganhasse jogo, o Milan entraria em campo para enfrentar o Málaga com o resultado garantido. Mas não foi isso que aconteceu na tarde desta quarta-feira, no Estádio Rosaleda, na Espanha. Com sete títulos conquistados, os italianos acabaram derrotados pelos espanhóis, que jogam pela primeira vez a competição mais importante do continente europeu: 1 a 0. O gol de Joaquín, que chegou a perder um pênalti no primeiro tempo, deixou a equipe com 100% de aproveitamento e mais líder do que nunca no Grupo C.
                     Com o resultado, o Málaga, que já havia vencido Zenit e Anderlecht por 3 a 0, chegou aos nove pontos na chave. A derrota deixa o Milan na segunda colocação com quatro. O time ainda pode perder o técnico Massimiliano Allegri, que vem sendo questionado pela péssima campanha do time no Campeonato Italiano (15º colocado). O Zenit, que tem o brasileiro Hulk, venceu o Anderlecht por 1 a 0 e está com três. Os belgas têm um. 
                      No próximo dia 6 de novembro, o Málaga visita o Milan, no estádio Giuseppe Meazza, na Itália. Na mesma data, o Anderlecht tenta se recuperar diante do Zenit, no Constant Vanden Stock, na Bélgica.
                       Pato começa no banco
                       O Málaga começou a partida mostrando que não queria perder sua liderança. Com uma marcação avançada, a equipe do técnico Manuel Pellegrini pressionava o Milan, que teve dificuldades para sair jogando. Além disso, o esquema 3-6-1 adotado pelos italianos, que começaram com Pato no banco de reservas, favorecia os donos da casa.
                       Com uma maior posse de bola, o Málaga apostava nas jogadas pelas laterais para tentar fugir do bloqueio do Milan, que esperava um erro do adversário para puxar os contra-ataques. E foi justamente o que aconteceu aos 25. De Sciglio recebeu belo lançamento pela direita, chegou na linha de fundo e cruzou na área. El Shaarawy tentou a cabeçada, mas não alcançou a bola. A jogada se repetiu aos 30. Mas, dessa vez, Emanuelson foi quem encontrou El Shaarawy. O meia chegou sozinho, mas finalizou para fora.
                        A equipe do Málaga só chegou com perigo aos 34. Joaquín fez jogada pela direita e cruzou para Isco chegar soltando a bomba de fora da área. A bola passou rente ao travessão de Amelia. Aos 42, os torcedores estiveram mais próximos de gritar gol. Jesús Gámezou recebeu passe dentro da área e acabou derrubado por Constant: pênalti. Na cobrança, Joaquín bateu muito forte e isolou.
                        A etapa final seguiu equilibrada, com o Málaga reclamando de outro pênalti aos 12. Isco fez grande jogada e encontrou Saviola livre dentro da área. O argentino tentou a finalização, mas foi travado por Bonera. A bola chegou a bater no braço do zagueiro, que estava no chão, mas o árbitro ignorou.
                        Redenção de Joaquín
                        Aos 19, Joaquín se redimiu do pênalti perdido. Iturra recebeu na entrada da área e fez o passe de cavadinha para o meia, que tocou na saída de Amelia para abrir o placar. Festa no Estádio Rosaleda.
                        Precisando da vitoria para amenizar o clima na Itália, Massimiliano Allegri colocou Alexandre Pato em campo para dar mais movimentação ofensiva para a equipe. O Milan ganhou qualidade e quase empatou aos 40. El Shaarawy recebeu lançamento, matou no peito e bateu forte para a grande defesa de Willy. Os italianos ainda tentaram novo ataque, mas esbarraram na forte marcação do Málaga, que conseguiu segurar o placar e comemorou muito o resultado.
                        By: globoesporte.com

Dinamo Zagreb 0 x 2 Paris Saint German/ Porto 3 x 2 Dinamo de Kiev

 Deu a lógica na terceira rodada do Grupo A da Liga dos campeões. Favoritos desde o sorteio, Paris Saint-Germain e Porto deram um importante passo nesta quarta-feira para garantirem suas respectivas vagas nas oitavas de final. Não é de se estranhar, também, que os protagonistas das vitórias do time francês sobre o Dínamo Zagreb, por 2 a 0, e da equipe lusa diante do Dínamo de Kiev, por 3 a 2, tenham sido os artilheiros Ibrahimovic e Jackson Martínez.
                  Coube aos franceses a tarefa mais tranquila. Com pouca pressão no Estádio Maksimir, a equipe de Carlo Ancelotti se sentiu à vontade e construiu o placar ainda no primeiro tempo. Ibrahimovic, artilheiro do Campeonato Francês com nove gols, abriu o placar aos 33 minutos após ótima jogada de Jeremy Ménez pela esquerda. O próprio meia-atacante completou dez minutos depois, em contra-ataque.
                   Houve tempo ainda para o atacante Guillaume Hoarau desperdiçar duas boas oportunidades no fim. Os donos da casa ainda sonharam com um gol de honra, mas esbarraram em defesas do goleiro Sirigu - em chute do brasileiro Sammir - ou na própria incompetência.
                   O resultado leva o time dos brasileiros Alex, Thiago Silva e Maxwell (Nenê, com fratura na face, será ausência nas próximas semanas) ao segundo lugar da chave, com seis pontos, contra três do Dínamo de Kiev e zero do Dínamo Zagreb. O líder é o Porto, que manteve os 100% de aproveitamento e chegou aos nove pontos ao derrotar os ucranianos.
                    Engana-se, porém, quem pensou em vida fácil para os portugueses. Com o zagueiro Betão entre os titulares, o Dínamo de Kiev chegou a buscar o empate por duas vezes no Estádio do Dragão, mas não resistiu à boa fase do colombiano Jackson Martínez, artilheiro do Campeonato Português com cinco gols. Reserva de Falcao García na seleção sul-americana, o atacante marcou duas vezes, a última aos 33 minutos da etapa final. Varela havia aberto o placar em bonita finalização, aos 15 minutos de jogo, enquanto Oleg Gusev e Ideye marcaram para os ucranianos.
                     A vitória foi a 100ª do Porto em casa em competições da Uefa (34 empates e 24 derrotas completam a lista). O goleiro brasileiro Hélton também atingiu uma marca expressiva nesta quarta: 40 jogos pela Liga dos Campeões.
                     Líder do Campeonato Português ao lado do arquirrival Benfica, com 14 pontos, o Porto volta a campo já neste domingo, contra o Estoril, fora de casa, pela sétima rodada. Já o PSG, que também é o primeiro no Campeonato Francês, com 19 pontos (assumiu a posição no último fim de semana), visitará o Nancy no sábado.
                     By: globoesporte.com

Arsenal 0 x 2 Schalke 04

 Um jogo sem graça dentro de campo que acabou com vitória de quem foi imensamente superior na arquibancada. E não estamos falando de números. Os torcedores do Arsenal até lotaram o Emirates Stadium, nesta quarta-feira, para a partida contra o Schalke, pela terceira rodada do Grupo B da Liga dos Campeões da Europa, mas foram "engolidos" por uma minoria de azul que cantou, em alto e bom som, durante os 90 minutos. A recompensa veio no fim, com os gols de Huntellar e Afellay, que garantiram a vitória por 2 a 0 dos visitantes, agora líderes da chave.
                   A vitória coroa uma semana mágica para a turma azul de Gelsenkirchen, que já tinha vencido o Borussia Dortmund, fora de casa, em clássico pela Bundesliga, no último fim de semana. Extasiados, os "soldados" do Schalke responsáveis pela invasão em Londres comemoraram com cantos na melodia da música tema do filme "Tropa de Elite". Após o apito final, os jogadores reconheceram o mérito dos fãs, pularam as placas de publicidade e aplaudiram e cumprimentaram alguns torcedores.
                   O resultado leva os alemães ao topo da chave, com sete pontos. Os Gunners, com seis, estão em segundo. Situação até certo ponto cômoda, já que Olympiacos é o terceiro com apenas três, enquanto o lanterna Montpellier tem um.
                   Na próxima rodada, os confrontos se repetem, com mandos invertidos: o Arsenal vai até a Alemanha tentar dar o troco no Schalke, enquanto Olympiacos recebe o Montpellier na Grécia.
                    Torcida do Schalke faz barulho
                    Líderes com 100% de aproveitamento, os fãs do Arsenal lotaram o Emirates Stadium para enfrentar o adversário mais complicado do grupo. Entretanto, se o apoio do torcedor pôde ser visto pelo mar vermelho que tomou conta das arquibancadas, pouco foi ouvido. Espremidos no canto direito das cabines de televisão, alemães vestidos de azul eram minoria, mas faziam um barulho inacreditável. Logo ao lado do goleiro Unnerstall, pareciam proteger no grito a meta do Schalke e fortaleciam uma muralha que dificultou bastante as ações dos Gunners.
                     Com Podolski, Cazorla e Ramsey alinhados no setor ofensivo, e Gervinho com sua correria na frente, o Arsenal teve amplo domínio de bola no começo do jogo, mas pouco criou. Donos do meio-campo, os ingleses iam bem até a intermediária, quando paravam no muro azul. O Schalke, por sua vez, tinha tática bem clara: defender e apostar nos holandeses Afellay e Huntelaar. Aos 14, quase que a estratégia deu certo.
                      Após escapulida em velocidade, o ex-jogador do Barcelona aproveitou momento de incerteza de Mertesacker e recebeu passe longo na frente de Mannone. Em velocidade, tirou do goleiro adversário, mas, antes do choque, que seria inevitável, optou por dobrar o joelho. Lance duvidoso, que o árbitro Jonas Eriksson, da Suécia, não marcou e ainda aplicou o cartão por simulação.
                       Mais eficiente do quarteto ofensivo vermelho, Podolski deu o troco minutos depois. Em boa jogada, foi até a linha de fundo, invadiu a área e cruzou rasteiro. Faltou, no entanto, um camisa 9 para empurrar a bola para o fundo das redes. Com raros momentos de perigo, o jogo tinha momentos monótonos, com disputas no meio-campo. Independentemente do que acontecesse, porém, os homens de azul no canto do estádio não paravam de cantar.
                        Nem mesmo quando Cazorla, cansado de parar no ferrolho alemão, optou por chutar de fora da área e assustou Unnerstall, os torcedores do Schalke se calaram. Frios e ansiosos pelo primeiro gol, os Gunners não conseguiam brigar no gogó e se restringiam a gritos nos lances de perigo. Raros, é verdade, e, em sua maioria, pelas pontas, com cruzamentos que não achavam ninguém na área.
                         Farfán dá trabalho a André Santos
                        Do outro lado, o Schalke apresentava uma frieza notável. Trocava passes com calma quando tinha a posse de bola e arriscava diante de qualquer brecha. Assim, Farfán recebeu na entrada da área e chutou forte para carimbar a zaga.
                         Aos poucos, o Schalke entrou no ritmo de sua torcida e passou a comandar as ações no jogo. Endiabrado, o peruano Farfán dava um baile no lateral brasileiro André Santos, ex-Corinthians, pelo lado direito de ataque, e os zagueiros Metersacker e Vermaelen se desdobravam para cortar os seguidos cruzamentos. Num deles, já aos 43, Huntellar concluiu na pequena área, mas errou o alvo.
                         Nenhuma das duas equipes, entretanto, demonstrou poder de fogo para sequer colocar os goleiros para trabalhar. E com o placar em branco, Arsenal e Schalke foram para o intervalo ao som do que melhor aconteceu nos 45 minutos iniciais: o show da torcida alemã.
                         Huntellar completa festa azul em Londres
                         Na volta para o segundo tempo, o jogo se tornou mais equilibrado, mas ingleses e alemães repetiam o panorama da primeira etapa: muitas jogadas pelas pontas e poucas finalizações. E as que aconteciam eram sem direção. Foi assim com Ramsey e Howedes antes mesmo dos cinco minutos, quando erraram, um de cada lado, o alvo e desperdiçaram boas chances dentro da área. No lance alemão, vale citar mais um drible de Farfán sobre André Santos. O peruano levou a melhor na maioria dos duelos.
                          Ao contrário da primeira etapa, o Schalke desistiu de esperar o Arsenal e partiu para cima ao perceber a fragilidade e ansiedade do rival. Aos 12, o zagueiro Howedes apareceu mais uma vez no ataque e cabeceou com perigo em cobrança de escanteio. Com o visitante cada vez mais perigoso, a torcida do Arsenal passou a dar sinais de irritação, com lamentações e reclamações fortes a cada erro. Nem mesmo um esboço de "Come on, Arsenal" ("Vamos, Arsenal", em português) mudou o panorama.
                           Monótona, a partida tinha roteiro bem definido. Gervinho de um lado e Farfán do outro até conseguiam bons cruzamentos, mas, conclusão que é bom, nada. Mannone e Unnerstall seguiam sem trabalhar, e olhavam de um lado para o outro ao verem a bola passar. Diante da inoperância de seu ataque, Arsène Wenger mandou seu auxiliar (o técnico francês cumpriu nesta quarta seu último jogo de suspensão e assistiu à partida das tribunas), enfim, colocar um atacante de ofício: Giroud entrou no lugar de Gervinho aos 30.
                            Os ingleses, porém, nem tiveram tempo para testar a nova formação.Aos 31, Barnetta ganhou disputa pelo alto na intermediária e a bola sobrou para Huntellar, livre, no meio da área. O holandês apenas girou o corpo, fuzilou de direita a anotou 1 a 0 para o Schalke no marcador.
                            Em desvantagem, o Arsenal partiu em busca do empate, mas acabou sofrendo o golpe fatal dez minutos depois de levar o primeiro gol. Após cruzamento de Farfán, o holandês Afellay apareceu no meio da zaga e colocou no fundo da rede: 2 a 0. Placar justo. Não pelo que as equipes demonstraram em campo, mas pela festa dos enlouquecidos alemães de azul. Comemoração de quem gritou mais alto. Literalmente.
                            Olympiacos bate atual campeão francês de virada
                            No outro jogo da chave, o Montpellier recebeu o Olympiacos no estádio La Mosson e seguiu sem saber o que é vencer numa Liga dos Campeões. De virada, os gregos bateram por 2 a 1 os franceses, que disputam pela primeira vez a competição.
                            Charbonnier abriu o placar para o Montpellier aos quatro do segundo tempo, mas Torosidis, aos 27, e Mitroglou, aos 46, asseguraram a virada para o Olympiacos.
                             By: globoesporte.com

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Shaktar Donetsk 2 x 1 Chelsea/ Nordsjaelland 1 x 1 Juventus

 Alex Teixeira, Shakhtar Donetsk e Chelsea (Foto: Agência AFP) O Chelsea chegou a Donetsk com força máxima, embalado pela campanha arrasadora no Campeonato Inglês, mas em campo esteve irreconhecível e inofensivo. Levou um banho de bola do Shakhtar Donetsk na Donbass Arena, nesta terça-feira, em partida válida pela terceira rodada da Liga dos Campeões da Europa. Senhor da partida, o time ucraniano chegou a fazer 2 a  0, gols dos brasileiros Alex Teixeira e Fernandinho, e teve chances de ampliar. No fim,Oscar descontou.
                  Ao som do hit do momento a cada vez que balançava as redes - “Gangnam Style”, do coreano Psy -, o Shakhtar dominou os atuais campeões europeus durante os 90 minutos e assumiu a primeira colocação do Grupo E, com sete pontos. Menos mal para os Blues que o Nordsjaelland montou na zebra e arrancou um empate com o Juventus, 1 a 1, na Dinamarca. Assim, os ingleses permanecem na segunda colocação, com quatro pontos, seguidos pela Velha Senhora, com três. Os escandinavos têm apenas um. 
                  Na próxima rodada, dia 7 de novembro, os confrontos desta terça-feira se repetem. O Chelsea recebe o Shakhtar, no Stamford Bridge, e o Juventus enfrenta o Nordsjaelland em Turim
                  Em Donetsk, foram nove brasileiros em campo, incluindo o ex-corintiano Willian. Além dele, o Shaktar contou com Alex Teixeira, Luiz Adriano, Fenandinho, Ilsinho e Douglas Costa. O ex-Timão Dentinho não foi relacionado para a partida. Do lado do Chelsea, Ramires, David Luiz e Oscar representaram o Brasil.
                   Com direito a ‘Gangnam Style’, Shakhtar abre o placar
                  Mosaico, trilhas sonora, casa cheia e apitaço. O Shakhtar criou uma atmosfera de pressão para receber o Chelsea na Donbass Arena. Sabia que em campo a equipe estava arrumada e não seria presa fácil para os atuais campeões europeus. A invencibilidade em 2012, com 31 vitórias e dois empates garantia isso. E a conexão entre time e arquibancada fez com que os Blues sofressem uma verdadeira avalanche preta e laranja na primeira etapa. Ao ponto do 1 a 0 no intervalo ter sido muito pouco para os ucranianos, que tiveram 54% de posse de bola e massacraram com incríveis 15 finalizações contra apenas quatro dos ingleses.
                   Com os ídolos Lampard e Terry de volta, o Chelsea bem que tentou se mandar para o ataque logo na saída de bola, mas sofria com uma vaia ensurdecedora e errava passes bobos. E o entusiasmo dos torcedores de Donetsk se transformaria em loucura logo aos três minutos, graças ao brasileiro Alex Teixeira. Após disputa com David Luiz na entrada da área, Luiz Adriano ficou com a bola e chutou forte. A bola desviou na mão de Terry e sobrou limpa para o ex-vascaíno tocar de primeira e deslocar Cech: 1 a 0. Festa ao som de Gangnam Style, hit do momento no mundo inteiro, do coreano Psy.
                    Em vantagem e confiante, o Shakhtar passou a ser o senhor do jogo. Sem pressa, trocava passes no meio-campo à espera de espaços, sempre bem utilizados pela dupla Willian e Mkhitaryan. Antes mesmo dos 15 minutos, o ex-corintiano e Fernandinho já tinham assustado novamente em chutes de fora da área. E a situação ficou pior para o Chelsea aos 16, quando Lampard sentiu lesão muscular e deu lugar a Hazard.
                    Ao lado de Mata e Oscar, o belga tem formado um trio ofensivo veloz e arrasador no Campeonato Inglês, mas diante dos ucranianos a formação acabou deixando a defesa vulnerável. Com apenas Obi Mikel fixo na frente da área, uma vez que Ramires é peça-chave nas saídas para o ataque, o time se expunha demais, e por várias vezes David Luiz e Terry se viam no mano a mano com os rivais.
                    Pressionados, os zagueiros até conseguiam proteger bem a área, mas ficavam de mãos atadas diante das jogadas pelas laterais e, principalmente, os chutes de meia distância. E assim o Shakhtar chegou uma, duas, três, inúmeras vezes. O Chelsea, por sua vez, não conseguia levar perigo. Estabanado e em determinados momentos fominha, Fernando Torres não vivia boa noite, enquanto o trio de apoiadores também custava a achar seu espaço em campo.
                     Assim, restava ao Chelsea se defender e evitar descer para o intervalo com um desvantagem maior. Em série de três escanteios consecutivos, o Shakhtar martelou, empurrou todo o time azul para dentro da área, mas parou em Petr Cech. Na melhor oportunidade, Hubschman aproveitou bobeada de Oscar, que tentou dominar com o peito dentro da área, e emendou da pequena área. O goleiro tcheco voou para defesa espetacular e garantiu o placar magro.
                     Hazard vacila, e Shakhtar amplia com mais um brasileiro
                     Na volta para o segundo tempo, o Chelsea até se mostrou mais organizado. Com a marcação adiantada, não dava tantos espaços para o Shakhtar, e as triangulações entre Hazard, Mata e Oscar começavam a sair do papel. O brasileiro e o espanhol até arriscaram de fora da área nos minutos iniciais, mas um vacilo do belga colocou tudo a perder.
                     Segundos após voltar de atendimento médico, Hazard recebeu no meio-campo e demorou muito para agir. Esperto, Fernandinho deu o bote, desarmou, e a bola sobrou limpa para Luiz Adriano puxar o contra-ataque. Mano e mano com Terry, o ex-colorado arrancou até a meia-lua e serviu ao próprio Fernandinho, que dominou e chutou forte e cruzado para vencer Cech. Era a senha para o DJ soltar mais uma vez o “Gangnam Style”.
                     O gol brecou o ímpeto do Chelsea, e o Shakhtar passou a administrar o resultado. Sem a menor pressa, conduzia o jogo no meio-campo e espetava no ataque em saídas rápidas. Na base do abafa, os ingleses até chegaram ao ataque. Fernando Torres, por sua vez, errava tudo e dificultava ações bem sucedidas. Seguro de si, o time da casa era bem mais incisivo e obrigou Cech a trabalhar duro em finalizações de Fernandinho e duas de Mkhitaryan.
                      Oscar desconta, mas Shakhtar mantém série invicta
                      Aos 32, o zagueiro Hubschman quase ampliou o placar ao concluir de canela na pequena área após bate-rebate em cobrança de escanteio. Pego no contrapé, Cech já estava fora da jogada, e David Luiz acompanhou a bola sair rente a trave. Sem muito o que perder, o Chelsea se jogou no contra-ataque e conseguiu seu gol.
                      Depois de fazer defesa sensacional em chute de Hazard cara a cara, o goleiro Pyatov viu Oscar completar livre na pequena área boa jogada de Ivanovic pela direita e descontar, marcando o terceiro gol brasileiro de partida, aos 42. Nada que impedisse ou diminuísse a merecida vitória do Shakhtar: 2 a 1. Agora, os ucranianos estão há 34 partidas invictos (32 vitórias e dois empates) e ainda não sabem o que é derrota em 2012.
                       Nordsjaelland faz história e empata com Juventus
                      No outro jogo do Grupo E, o Nordsjaelland fez história. Com o empate em 1 a 1 com o Juventus, no Farum Park, os dinamarqueses, que participam pela primeira vez da fase de grupos da Liga dos Campeões, conseguiram seu primeiro ponto no torneio.
                       Atual campeão italiano, o Juventus segue sem vencer e em situação delicada, com apenas três pontos, atrás do próprio de Chelsea (4) e Shakhtar Donetsk (7). O Nordsjaelland, com um, amarga a lanterna.
                      Os dinamarqueses saíram na frente com o primeiro gol do Nordsjaelland na história da Liga dos Campeões. Aos cinco da etapa final, Beckmann cobrou falta com perfeição na entrada da área. Buffon ainda tocou na bola, mas não evitou o gol. Quando a partida se encaminhava para o fim, Vucinic empatou para os talianos, aos 36.
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Lille 0 x 1 Bayern de Munique/ BATE Borisov 0 x 3 Valência

Muller comemora gol do Bayern de Munique cotra o Lille (Foto: Agência Reuters) Está tudo embolado no Grupo F da Liga dos Campeões. Nesta terça-feira, Bayern de Munique e Valencia venceram seus jogos fora de casa, contra Lille e BATE Borisov, respectivamente, e se igualaram à equipe bielorrussa na liderança da chave - o trio soma seis pontos, mas o time espanhol leva vantagem nos critérios de desempate, seguido pelo BATE e pelos bávaros. Já o clube francês está em último lugar e ainda não pontuou.
                   Na França, numa partida com muitas faltas e poucas chances, o Bayern derrotou o Lille por 1 a 0, graças a um gol de pênalti de Thomas Müller, ainda no primeiro tempo. Já o Valencia foi à Bielorrússia e acabou com o conto de fadas do BATE, que era o líder isolado da chave antes desta rodada. Soldado marcou todos os gols na vitória por 3 a 0.
                   Entre os brasileiros, o zagueiro Dante começou como titular pelo Bayern, assim como Túlio de Melo pelo Lille, enquanto o volante Luiz Gustavo entrou no segundo tempo pelo time bávaro. No outro jogo, Jonas e Renan Bressan foram reservas, mas foram a campo na etapa final por Valencia e BATE, respectivamente.
                   Na próxima jornada, marcada para o dia 7 de novembro, os duelos serão os mesmos, mas com o mando de campo invertido: o Valencia recebe o BATE, enquanto o Bayern joga em casa contra o Lille.
                   Em jogo truncado, Bayern vence
                   O primeiro tempo entre Lille e Bayern foi de baixo nível técnico. Mesmo jogando fora de casa, o time alemão tomou a iniciativa na partida, adiantando a defesa e pressionando os anfitriões no campo de defesa. Entretanto, mesmo com domínio territorial, os bávaros pouco finalizaram.
                   Ainda assim, a pressão foi suficiente para os visitantes abrirem o placar, aos 18 minutos. Lahm invadiu a área pela direita, sendo derrubado por Digne. Na cobrança do pênalti, Thomas Müller bateu com categoria para fazer 1 a 0.
                   Com a vantagem, o Bayern tentou continuar no ataque. A estratégia deu certo, já que o Lille tinha muitas dificuldades para sair tocando a bola e esbarrava na melhor organização do adversário. A partida também foi prejudicada pelo alto número de faltas: foram 20 só na primeira etapa.
                   Lille tenta empate, mas não assusta
                   Precisando da vitória, o Lille começou o segundo tempo no ataque, tentando encurralar o Bayern de Munique na defesa. O time bávaro, por sua vez, aceitou a pressão e começou a jogar buscando o contra-ataque.
                   Assim como na etapa inicial, poucas chances foram criadas. Bem postado na defesa, o Bayern absorvia bem os ataques do Lille e levava perigo nos contragolpes. Em uma das chances, aos 12 minutos, Shaqiri recebeu livre na área, mas bateu muito mal e isolou a bola.
                   Aos poucos, o Lille foi perdendo ímpeto no ataque. O Bayen aproveitou e passou a tocar a bola com mais tranqüilidade, controlando as ações. No fim, vitória dos bávaros, que, mesmo sem uma grande atuação, garantiram três pontos importantes.
                  Soldado brilha, e Valencia passa pelo BATE
                  Na Bielorrússia, o Valencia não teve dificuldades para derrotar o BATE Borisov por 3 a 0, acabando com a invencibilidade do time da casa. O grande destaque foi o atacante Soldado, autor dos três gols no triunfo dos Ches.
                   O primeiro tento saiu no fim do primeiro tempo, de pênalti. Na segunda etapa, o Valencia matou a partida no contra-ataque. Primeiro, Guardado escapou pela esquerda e cruzou para Soldado, que pegou de primeira para fazer 2 a 0.
                   No fim, o artilheiro do Valencia tabelou com Tino Costa, que só rolou a bola para Soldado empurrar para o fundo das redes e dar números finais ao duelo.
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Manchester United 3 x 2 Braga

Hernandez, Manchester United e Braga (Foto: Agência AFP) Parecia ser uma noite de zebra no Old Trafford, mas o Manchester United se recuperou a tempo para conquistar sua terceira vitória em três jogos no Grupo H da Liga dos Campeões. A vítima desta terça-feira foi o Braga, que abriu vantagem com dois gols do brasileiro Alanzinho, mas permitiu a virada com o mexicano Javier Chicharito como destaque. Foram dois gols do centroavante, herói no lugar de Wayne Rooney e Robin van Persie, enquanto o zagueiro Jonny Evans completou para os donos da casa.
                Mesmo poupando alguns nomes a exemplo do que já acontecera no último ano, quando foram eliminados de forma precoce na fase de grupos, os ingleses deram um enorme passo para garantirem a classificação e chegaram agora com nove pontos. O curioso é que Evans, autor de um dos gols, não jogaria caso o zagueiro Ferdinand fosse titular - o lateral-esquerdo Evra foi outra ausência importante visando ao clássico diante do Chelsea, domingo, pelo Campeonato Inglês.
                Apesar de flertarem com a segunda colocação, os portugueses terminaram a rodada mais distantes do sonho das oitavas de final. O Braga continua com três pontos e viu o Cluj ir a quatro com o empate por 1 a 1 com o Galatasaray, na Turquia. Os turcos, somaram pela primeira vez, lamentam ainda o pênalti perdido pelo brasileiro Felipe Melo, ainda no primeiro tempo. Nounkeu (contra) e Yilmaz marcaram os gols do jogo no Estádio Ali Sami Yen.
                 Desta forma, é possível que os Diabos Vermelhos consigam a vaga na próxima fase já no dia 7 de novembro, quando voltarão a campo pela Champions. O adversário será o mesmo Braga, mas em Portugal. Uma vitória já será o suficiente para os comandados de Alex Ferguson focarem na Premier League. O Cluj receberá o Galatasaray na Romênia.
                  Brasileiro faz a festa, mas United vira
                  Mesmo jogando em casa, o Manchester viu os visitantes crescerem nos minutos iniciais. E com grande participação dos brasileiros: logo aos dois minutos, Hugo Viana colocou a bola na área e Alanzinho apareceu para concluiur. Depois, aos 20, Éder fez grande jogada para cima de Carrick e cruzou para novamente Alanzinho, dessa vez com o pé, marcar.
                   O reflexo nos donos da casa foi praticamente de imediato. Aos 25, Van Persie iniciou a jogada, Kagawa aproveitou-se de cochilo dos portugueses e cruzou no segundo pau. Chicharito estava lá para dar início a uma reação.
                    Foi apenas na etapa final, no entanto, que o United conseguiu virar o placar. Aos 17, Van Persie cobrou escanteio da direita, Evans furou na primeira, mas "achou" a bola na pequena área para empurrar de mansinho para as redes. O terceiro saiu aos 30, com Chicharito, de novo de cabeça, aproveitando cruzamento de Cleverley. Gol que selou a vitória e acalmou qualquer desconfiança sobre a qualidade elenco dos Diabos Vermelhos. Ainda que falte um futebol mais convicente dos vice-líderes do Campeonato Inglês.
                     

Barcelona 2 x 1 Celtic

Messi, Barcelona e Celtic (Foto: Agência EFE) Ainda não foi desta vez que Lionel Messi se igualou a Pelé como o maior artilheiro em uma única temporada, com 75 gols, ou marcou pela 300ª vez com a camisa do Barcelona. Nesta terça-feira, no Camp Nou, o craque argentino passou em branco na suada vitória do time culé por 2 a 1 sobre o Celtic, em partida válida pelo Grupo G da Liga dos Campeões. Os visitantes abriram o marcador com o grego Georgios Samaras. Os donos da casa venceram com gols de Andrés Iniesta e Jordi Alba, aos 49 minutos do segundo tempo.
                      Com o resultado, o Barcelona seguiu com 100% de aproveitamento, com nove pontos. O Celtic permaneceu na segunda colocação, com quatro. O Spartak de Moscou, que mais cedo venceu o Benfica  por 2 a 1, conquistou a sua primeira vitória na Liga dos Campeões e somou os primeiros três pontos. O Benfica, com um, está na lanterna, praticamente fora do torneio.
                      Na próxima rodada, o Barcelona vai visitar o Celtic, na Escócia. O Benfica vai receber o Spartak, no Estádio da Luz. As duas partidas vão acontecer no dia 7 de novembro.
                       A atuação de Messi não foi das melhores. Após os três gols na vitória por 5 a 4 sobre o La Coruña, no fim de semana, pelo Campeonato Espanhol, o argentino não conseguiu balançar a rede dos rivais e ser decisivo. Assustou em lances esporádicos, como no lance do gol de empate, marcado por Iniesta na etapa inicial.
                       Barça sofre o gol e corre atrás do prejuízo ainda na etapa inicial
                      Jogo no Camp Nou. Apoio da torcida. Tudo indicava que o Barcelona passaria por cima do Celtic logo na etapa inicial. O primeiro minuto de jogo até deu indícios de que seria fácil, mas não foi. Sanchez recebeu ótimo lançamento de Iniesta por trás dos zagueiros, invadiu a área e finalizou rente à trave do goleiro Forster. Aos 16, Bartra aproveitou cobrança de falta e quase fez o primeiro de cabeça.
                      Mas quem tirou o primeiro zero do placar na Catalunha não foi o anfitrião. Em cobrança de falta de Mulgrew pela direita, Samaras se antecipou aos zagueiros, testou de cabeça e foi beneficiado pelo desvio de Mascherano para balançar a rede de Victor Valdés. O gol aos 16 minutos modificou o panorama da partida. O Celtic recuou à espera do Barcelona, que tentava uma infiltração para igualar o marcador.
                       Os sustos aos visitantes foram em cobranças de falta de Messi e trocas de passe nas proximidades de área. Nada que assustasse muito o goleiro Forster. O empate só saiu mesmo aos 44 minutos da etapa inicial. E aconteceu no estilo Barcelona. O argentino tocou para Iniesta, que tabelou com Xavi. O espanhol recebeu na frente e finalizou antes da chegada do defensor rival para deixar tudo igual no Camp Nou.
                        Messi quase marca, mas quem decide é o lateral Jordi Alba
                        Quem achou que o empate no fim da etapa inicial seria o incentivo para a boa atuação do Barcelona se enganou. A equipe culé seguiu mal na partida. Messi não estava bem. Buscava as tabelas e as infiltrações em vão. E o Celtic? Os escoceses exploravam o contra-ataque. Ledley e Commons tentaram por duas vezes, mas erraram o passe ou não tiveram competência para superar os rivais do time catalão.
                        Sem conseguir entrar na defesa rival, o Barcelona começou a arriscar as finalizações de fora da área. A primeira, aos 19 minutos, com Messi. O argentino recebeu pouco antes da meia-lua e bateu colocado. O goleiro Forster fez a defesa com tranquilidade. Em seguida, Iniesta tentou de canhota para outra intervenção do arqueiro. Os lances acenderam a torcida e a própria equipe culé, que passou a rondar com o perigo à meta rival.
                        Aos 22, Messi lançou para Sanchez, que tocou para Pedro na lateral da área. O espanhol percebeu a entrada do argentino e cruzou. O camisa 10 deu um leve toque na bola para encobrir Forster, que, já caído, fez uma bela defesa, evitando o gol da virada dos donos da casa. Foi uma das melhores chances de virada do Barça.
                        Sete minutos depois, um passe de mágica de Iniesta. O espanhol percebeu a entrada de Messi completamente sozinho atrás dos zagueiros e acertou um lindo passe de cavadinha. O argentinho se atirou de cabeça na bola e o goleiro Forster fez uma ótima defesa, espalmando para escanteio e evitando a virada dos donos da casa. Para buscar o triunfo, Tito Vilanova sacou Pedro e Sanchez e colocou Tello e David Villa.
                        No fim, o Barça teve a chance de virar com o próprio Villa. O espanhol recebeu na meia-lua e soltou a bomba. A bola bateu caprichosamente no pé da trave. Já nos acréscimos, aos 49, Adriano cruzou da esquerda e Jordi Alba apareceu para tocar com a sola do pé para o fundo do gol. Festa no Camp Nou.
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Brasil 4 x 0 Japão

 Mano Menezes não quer sobrecarregar Neymar com o rótulo de principal jogador da seleção brasileira, mas o atacante é realmente "o cara". Não há como negar. Nesta terça-feira, ele mostrou mais uma vez por que com apenas 20 anos é considerado craque. À vontade, o garoto liderou o Brasil na vitória por 4 a 0 sobre o Japão, no estádio Miejski, na Breslávia, na Polônia. Ele fez dois gols, e Paulinho e Kaká marcaram os outros do amistoso.
                 Os gols, claro, coroaram a atuação de Neymar em grande estilo. Mas na partida desta terça ele mostrou enorme importância tática. O atacante não se limitou a dribles e contra-ataques, mas também apareceu para criar jogadas, deu passes desconcertantes e abriu o jogo nos momentos mais complicados. Contou, é verdade, com a ótima ajuda de Kaká, outro que fez uma grande partida diante dos japoneses.
                  Mais solta contra adversários que propõe um jogo mais ofensivo, como foi o caso do Japão, a Seleção completou seis jogos seguidos com vitória. A última derrota foi na final das Olimpíadas, para o México, em Wembley. De lá para cá, o time de Mano Menezes ganhou de Suécia, África do Sul, China, Argentina, Iraque e Japão. Nesse período, sofreu duras críticas no Brasil, mas encantou os europeus nos últimos dias.
                   O próximo desafio da seleção brasileira será contra a Colômbia, no dia 14 de novembro, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Depois disso, no dia 21, com um time formado apenas por jogadores que atuam no Brasil, a Seleção faz a decisão do Superclássico das Américas com a Argentina, em La Bombonera, em Buenos Aires.
                    Paulinho e Neymar colocam o Brasil em vantagem
                    O Japão começou em cima da Seleção, trocando passes na intermediária em busca de um espaço para chegar ao gol de Diego Alves. A equipe de Mano Menezes buscava roubar a bola para tentar chegar ao ataque nos contra-ataques. E foi justamente em lance rápido que o time canarinho perdeu uma ótima chance. Neymar recebeu na entrada da área e tocou para Ramires, que em vez de chutar tentou o passe e jogou pela linha de fundo.
                     Na sequência, aos oito minutos, Endo recebeu na entrada da área e finalizou para grande defesa de Diego Alves. E a partida seguiu com o mesmo panorama até os 12 minutos. Paulinho recebeu de Oscar na entrada da área e chutou de três dedos para deslocar o goleiro e marcar um golaço, o seu segundo com a amarelinha. A partir daí, os japoneses até tentavam tocar bola, mas o Brasil já era melhor e assustava mais o arqueiro Kawashima.
                      E Paulinho estava inspirado, aparecendo no ataque como elemento surpresa e confundindo os defensores japoneses. Aos 16, recebeu ótimo passe de Neymar, invadiu a área, driblou o goleiro e chutou para fora. O lance deu mostras de como seria a etapa inicial. Com o Brasil buscando o ataque, com trocas rápidas de passes e investidas individuais de Neymar, Kaká e Oscar.
                      Aos 25, Kaká tabelou com Adriano e recebeu dentro da área. O apoiador tentou tirar de um defensor japonês, mas a bola resvalou no ombro do atleta, que já estava caído no gramado. O árbitro assinalou a penalidade duvidosa. Na cobrança, Neymar fez mais um: 2 a 0. Seis minutos depois, o Japão respondeu com Hasebe. O volante finalizou da intermediária e Diego Alves voltou a fazer grande defesa, evitando o gol dos japoneses.
                      Na etapa inicial, o Brasil ainda teve uma ótima oportunidade de ampliar. Aos 34, Neymar rolou para Kaká na entrada área. O apoiador chutou colocado e a bola bateu caprichosamente na trave. Quase o terceiro gol da seleção brasileira. 
                      Neymar faz mais um, e Kaká deixa a sua marca
                      Logo no início do segundo tempo, Neymar marcou mais um. Aos dois minutos, o atacante foi lançado por Oscar na área, matou no peito e bateu desequilibrado. A bola desviou no zagueiro e enganou o goleiro Kawashima: 3 a 0.
                      O Brasil passou a tocar a bola, administrar o jogo e a atuar nos contra-ataques. O quarto gol quase saiu em cobrança de falta de Hulk. O atacante soltou a bomba, a bola desviou no meio do caminho e triscou na trave. O goleiro já estava batido.
                       Aos 21, o Brasil chegou a marcar o quarto gol, mas o bandeirinha invalidou o lance, alegando que a bola teria saído pela linha de fundo em cruzamento de Neymar. Ramires até tocou para o fundo da rede, mas o lance foi anulado.
                       Faltava o gol de Kaká. Aos 29, o meia recebeu na entrada da área, passou por um adversário e tocou na saída do goleiro, que ainda encostou na bola, para marcar o quarto gol do Brasil.  Seis minutos depois, ele foi substituído por Lucas e saiu ovacionado do gramado. Neymar deixou a partida logo em seguida e recebeu o mesmo carinho da torcida em Breslávia. No fim, festa brasileira em solo polonês.
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