terça-feira, 27 de novembro de 2012

GP do Brasil- Vettel tricampeão!

 O GP do Brasil foi marcado por acidentes, ultrapassagens, pódio e choro de Felipe Massa e principalmente o tri campeonato de SebastianVettel que se tornou o mais jovem tri campeão do mundo.
                   Logo na largada, Raikonen escapou e Bruno Senna se envolveu em um acidente com Vettel. Para Bruno, aquela curva foi o epílogo da temporada, mas Vettel caiu para a última posição.
Com o carro que a RBR montou para a temporada e com o talento que o campeão tem, ele não teve difculdade para chegar na 7a posição ao final da corrida.
                   O piloto da Red Bull precisava chegar em 4°, para não depender de nenhum resultado de Alonso, se chegasse na zona de pontuação, Alonso teria de vencer e se ele não chegasse na zona de pontuação Alonso teria de ir ao pódio. Alonso não venceu, Vettel ficou na zona de pontuação e se sagrou tri campeão do mundo.
                    Felipe Massa
                    Fez a melhor corrida desde seu acidente em 2009, largou em quinto, terminou em 3°, conquistando seu 2° pódio na temporada. Deu passagem a Alonso 3 vezes, sendo muito leal a sua equipe. Provou que poderá brigar pelotítulo na próxima temporada.
                     Jenson Button
                     Venceu a corrida, largou em 2°, passou a maior parte da corrida em 3°, mas Hamilton abandonou e ele ultrapassou Nico Hulckenberg

                      Pódio
                      1- Jenson Button
                      2- Fernando Alonso
                      3- Felipe Massa

                       Ao final da corrida, o chefe de equipe de Vettel disse pelo rádio:" You're a triple world champion, you're the man"
                       ( Você é tricampeão mundial, você e o cara)

domingo, 18 de novembro de 2012

Espanha 2 x 3 Brasil- Brasil hepta-campeão mundial de futsal!

 Em 2004, o fixo Neto saía do Mundial de Taiwan como grande vilão, ao perder a última cobrança na decisão por pênaltis contra a Espanha. Oito anos depois, o jogador do Joinville virou a página com uma atuação brilhante e decisiva na grande final da mesma competição, marcando o gol do título a 19 segundos para o fim da prorrogação. Jogando contra a mesma equipe espanhola, o defensor balançou a rede duas vezes na vitória do Brasil por 3 a 2, neste domingo, no ginásio Huamark, em Bangcoc - Falcão completou o placar, com Torras e Aicardo fazendo os gols dos europeus. Pela sétima vez na história, o Brasil é campeão mundial de futsal, embora a Fifa só reconheça cinco destes títulos.
                    Dona de duas Copas do Mundo (2000 e 2004), a Espanha amargou o quarto vice-campeonato para o Brasil, em cinco decisões contra os arquirrivais. Além de 2012, o país ibérico foi derrotado pelo Brasil nas decisões de 1985 (competição organizada pela extinta Fifusa), 1996 e 2008.
                    Início truncado
                   O jogo começou truncado, com as duas equipes marcando muito. Aos dois minutos, Fernandinho arriscou da esquerda da quadra de ataque e mandou por cima. A resposta da Espanha veio em grande estilo. Em tabela rápida, Lozano recebeu livre e tocou para o gol. Vinicius tirou em cima da linha, salvando o Brasil.
                   Com mais de volume de jogo, a Fúria por muito pouco não perdeu o pivô Lozano, aos sete. Depois de um carrinho de Jé, o camisa 9 espanhol sentiu o tornozelo, deixando a quadra carregado e só voltando no fim do primeiro tempo. Mesmo sem um de seus principais jogadores, o time europeu seguiu levando perigo e, aos oito, Alemão fez jogada individual na esquerda e bateu em gol. A bola tocou em Ari e foi para fora.
                    Acuada, a seleção brasileira não conseguia ficar com a bola. Aos 12, Fernandão avançou em jogada de contra-ataque e chutou por cima do gol de Tiago, rente ao travessão. O goleiro brasileiro mal teve tempo de descansar. Segundos depois, o mesmo Fernandão dominou na entrada da área e chutou rasteiro. Tiago tirou com os pés.
                    A cinco minutos do fim, o Brasil finalmente conseguiu assustar a defesa adversária. Em saída rápida para o ataque, Vinicius rolou bola limpa para Ari, que acabou travado por Kike no momento da conclusão. Aos 18, Jé dominou na intermediária e Rafael Rato chegou chutando com força, assustando o goleiro espanhol Juanjo. A um minuto do fim, a Espanha perdeu outra grande chance, a última da etapa. Após cobrança de falta de Miguelin, Fernandão desviou de letra e a bola foi para fora, triscando o poste esquerdo de Tiago.
                     O Brasil voltou para o segundo tempo com Falcão em quadra. Logo na primeira jogada, o camisa 12 tentou surpreender Juanjo, arriscando da intermediária e quase acertando a meta.  Aos três, o craque tabelou com Fernandinho e bateu para fora, à direita do gol, mostrando que o panorama da partida havia mudado. A seleção sentiu o bom momento e continuou atacando. Aos quatro, Rato girou para cima de um marcador e chutou rasteiro. Juanjo tirou com o pé.
                       De tanto insistir, o Brasil conseguiu abrir o placar aos cinco. Após cobrança de escanteio de Rato, Neto pegou de primeira, acertando o canto esquerdo de Juanjo: 1 a 0. Em desvantagem, a Espanha passou a sair mais para o jogo e, aos seis, Ortiz recebeu na frente, mas parou em Tiago, que conseguiu fechar o ângulo. Inspirado, Neto seguiu desequilibrando. Aos sete, ele arrancou pela direita e soltou uma bomba, para uma difícil defesa de Juanjo.
                       Um minuto depois, foi a vez de Simi assustar a defesa espanhola. Após apertar a marcação do rival, o camisa 8 brasileiro encheu o pé e a bola passou rente ao poste direito. Como não fez o segundo, o Brasil acabou castigado aos 10. Em cobrança de falta frontal, Tiago deu rebote e Torras apareceu para conferir, igualando em 1 a 1. Um minuto depois, a Espanha viraria a partida. Em lance semelhante ao gol de Neto, Aicardo emendou cobrança de escanteio e Tiago não conseguiu segurar.
                        O Brasil não desistiu e, aos 13, Falcão chutou forte da lateral esquerda, para uma difícil intervenção de Juanjo. Aproveitando o desespero brasileiro, a Espanha teve a chance para liquidar aos 16, quando Torras carimbou o travessão, em cobrança de falta ensaiada. O gol perdido custaria caro ao time europeu. Jogando com Rodrigo como goleiro-linha, a seleção brasileiro foi para o tudo ou nada nos minutos finais e, logo na primeira jogada após a mudança, Falcão bateu de esquerda, da intermediária, empatando novamente a partida: 2 a 2. O gol fez o jogo ficar aberto nos minutos finais e, aos 19, Jé deixou Rato de frente para a meta, mas a finalização foi em cima de Juanjo, na última oportunidade do tempo normal.
                          Jogo aberto na prorrogação
                         A partida seguiu lá e cá na prorrogação e, aos dois minutos, Lin tentou um chute frontal e Vinicius tirou com o peito. Na jogada seguinte, Tiago lançou Falcão no ataque, ele dominou no peito, mas acabou adiantando muito, facilitando a defesa de Juanjo. A 45 segundos do fim do primeiro tempo, Miguelin limpou para o meio e soltou uma bomba. Tiago voou para salvar o Brasil. Antes do intervalo, Neto ainda assustou a defesa espanhola, finalizando rente à trave, na última oportunidade do período.
                          No segundo tempo, a primeira grande chance surgiu aos três minutos, quando Fernandinho dividiu com a defesa espanhola e a bola sobrou limpa para Neto, que mandou por cima. A pouco mais de um minuto do fim, a Espanha cometeu a sexta falta. Tiro livre direto para o Brasil. Na cobrança, Juanjo defendeu o chute de Rodrigo. A 19 segundos do fim, veio o momento que todos esperavam. Em jogada individual, Neto avançou pela lateral e soltou uma bomba certeira: 3 a 2. Jogando com Kike como goleiro-linha, a Espanha foi para o tudo ou nada nos segundos finais, mas não dava mais. O título era mesmo brasileiro, situação confirmada com a defesa de Tiago no último segundo..
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Brasil 1 x 1 Colômbia

 Herói e vilão. Principal jogador da seleção brasileira na era Mano Menezes, Neymar terá boas e más lembranças do jogo mil do time verde e amarelo, segundo as contas da CBF. Salvador por ter marcado o gol de empate, o craque perdeu um pênalti após escorregada e o amistoso com a Colômbia, em Nova Jersey, terminou 1 a 1.
                Terceira colocada nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014, a Colômbia, como esperado, foi um ótimo teste para a Seleção. Jogou para frente, pressionou e deu espaços. Tudo que a comissão técnica e o elenco brasileiro esperavam. O empate, de qualquer forma, mantém o Brasil em ótima sequência.
                 Depois das Olimpíadas de Londres, onde foi medalha de prata com um time sub-23, a seleção principal vem de seis vitórias e uma igualdade. Kaká, mais uma vez, teve boa atuação. O meia do Real Madrid, que fez sua terceira partida com Mano Menezes, foi novamente bem e participou ativamente do jogo.
                 O próximo compromisso da Seleção será na quarta-feira, contra a Argentina, na Bombonera, em Buenos Aires, pela decisão do Superclássico das Américas. Porém, Mano Menezes só poderá contar com os atletas que atuam no futebol brasileiro, entre eles Neymar e Lucas. Vale lembrar que para o duelo o comandante canarinho chamou o atacante Fred e mais quatro atletas do Fluminense, atual campeão brasileiro.
                  Cada um no seu "Cuadrado"
                 A seleção brasileira não perdeu tempo no início da partida. Com bom toque de bola, o time de Mano Menezes foi para cima da Colômbia. O adversário, no entanto, fez valer o entrosamento de um time terceiro colocado nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, e deu trabalho nos contra-ataques.
                  Muitas vezes, a Colômbia teve chances por erros de saída de bola por parte dos brasileiros. Desse jeito, Falcao Garcia, Armero e Valencia tiveram boas chances, mas foram desarmados antes da conclusão. Aliás, a seleção brasileira entrou em campo com forte pegada, mas ainda faltava tranquilidade na armação.
                  Foi quando Kaká e Neymar chamaram a responsabilidade e criaram as melhores chances da Seleção. Aos 31 minutos, o meia do Real Madrid por pouco não marca um golaço. Ele recebeu perto da meia-lua e bateu por cobertura, acertando o travessão do goleiro Ospina.
                   Enquanto o Brasil se arriscava no ataque, a Colômbia, pacientemente, esperava novos contra-ataques. Sempre com toque de bola rápido. Empolgada, a torcida colombiana, maioria no estádio, gritava até "olé". Mas foi Neymar quem quase marcou. Aos 23 minutos, o craque cabeceou cruzamento de Daniel Alves e Ospina fez grande defesa.
                   Sem ligar para a pressão brasileira e com muita personalidade, o time colombiano encontrou espaço pela esquerda e abriu o marcador aos 43 minutos. Rodriguez deu belo passe em profundidade para Cuadrado, que passou nas costas de Leandro Castán, entrou na área e bateu cruzado. Diego Alves tentou, mas deixou a bola passar.
                    Neymar: herói e vilão
                   Em desvantagem, a seleção brasileira voltou do vestiário com fome de gols e tratou foi logo ao ataque em busca do empate. E ele não saiu porque Ospina fez uma linda defesa. Kaká, de novo, fez grande jogada pelo meio e colocou Neymar em ótima condição no primeiro minuto do segundo tempo. O craque do Santos bateu colocado, mas o goleiro salvou.
                    Depois desse lance, sem uma referência no ataque, estava complicado para os brasileiros. E no momento em que Mano Menezes chamou Leandro Damião no banco de reservas, aos 16 minutos, Kaká deu ótimo passe de letra para Neymar. O garoto avançou e bateu colocado. Ospina, mais uma vez, defendeu.
                    Mas a estrela da Seleção não desistiu. Pelo contrário, insistiu. E deu certo. Aos 18 minutos, Neymar avançou pela esquerda, driblou dois marcadores e bateu colocado, marcando um lindo gol. Justamente no dia em que foi novamente indicado para o prêmio da Fifa de gol mais bonito do mundo - ele é o atual vencedor.
                    Na tentativa da virada, o time de Mano Menezes apertou a marcação no meio de campo. Mas a Colômbia, guerreira, não facilitava e sempre que possível chegava com perigo. Aos 28 minutos, a primeira alteração no Brasil: saiu Thiago Neves e entrou Lucas. Damião, chamado antes do gol, continuou no banco.
                    Melhor em campo, o Brasil avançou aos poucos para o ataque até encontrar mais espaços. E aos 33 minutos, após receber na grande área, Daniel Alves foi derrubado por Armero. Pênalti. Prontamente, Neymar pegou a bola e se preparou para cobrança, aos 35. Mas o chute do craque passou longe do gol. Muito longe. Na hora da batida, ele escorregou na grama e mandou por cima do travessão. Foi o último lance importante da partida.
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domingo, 11 de novembro de 2012

Bayern de Munique 6 x 1 Lille/Valência 4 x 2 BATE Borisov

Bastian Schweinsteiger comemora gol do Bayern de Munique contra o Lille (Foto: AFP) Bayern de Munique e Valencia largaram na frente na briga pelas duas vagas do Grupo F nas oitavas de final da Liga dos Campeões. Disputada nesta quarta-feira, a 4ª rodada contou com uma goleada dos bávaros por 6 a 1 sobre o Lille e uma vitória por 4 a 2 dos espanhóis, com um gol de Jonas, diante do BATE Borisov. 
                      Com o término da rodada, o Bayern roubou a liderança do Valencia. Ambos têm nove pontos, mas o time alemão fica à frente por ter vantagem no confronto direto, pois ganhou na rodada inicial, por 2 a 1. Os dois se enfrentam na próxima rodada, dia 20 de novembro, na Espanha. O BATE é o terceiro lugar, com seis pontos. O Lille é o lanterna e ainda não pontuou.
                       Em casa, o Valencia fez sua parte e garantiu uma vitória com um susto no fim. O brasuca Jonas abriu o placar aos 26 minutos da etapa inicial. O atacante recebeu cruzamento da esquerda, conseguiu dominar no meio de dois zagueiros, ficou de frente para o goleiro e chutou. Soldado, de pênalti, ampliou três minutos depois. Feghouli fez o terceiro aos seis minutos do segundo tempo. 
                        O brasileiro naturalizado bielorrusso Renan Bressan iniciou a reação e diminuiu aos oito minutos. Mozolevski, aos 38, fez o segundo, mas Feghouli, aos 41, garantiu a paz para os torcedores do Valencia e fez o quarto.
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Braga 1 x 2 Manchester United

Robin van Persie comemora gol do Manchester United sobre o Braga (Foto: Reuters) A força da camisa do Manchester United fez a diferença nesta quarta-feira, em Portugal. Mesmo jogando mal, os Diabos Vermelhos conseguiram a virada para cima do Braga por 3 a 1, marcando seus gols nos últimos 15 minutos, e garantiram a classificação antecipada no Grupo H da Liga dos Campeões. De quebra, o time inglês ainda assegurou a primeira colocação da chave.
                 Com o triunfo, o United manteve os 100% de aproveitamento e chegou a 12 pontos. Em segundo lugar está o Cluj, da Romênia, que perdeu em casa para o Galatasaray, nesta quarta, por 3 a 1. Ambas as equipes estão com quatro pontos. Na última colocação aparece o Braga, com três.
                   Ofensivo, United sofre com o Braga 
                  Alex Ferguson resolveu mexer no United para a partida contra o Braga. Ele deixou Van Persie no banco e optou por uma escalação ofensiva, com Giggs e Anderson como volantes, Rooney como armador e Chicharito Hernández no comando do ataque. Se a opção era por valorizar a posse de bola, a estratégia do treinador deu certo. Por outro lado, a defesa inglesa ficou desprotegida.
                  Por causa disso, o Braga, mesmo sem domínio territorial, levou muito perigo nos contragolpes, sempre orquestrados pelo habilidoso meia Hugo Viana. Logo aos cinco minutos, Éder recebeu lançamento em profundidade, aproveitou falha de Evans, invadiu a área e chutou cruzado para fora. Dez minutos depois, Ruben Micael avançou sem marcação e, da entrada da área, acertou um belo chute, que passou perto do ângulo direito do gol. Aos 22, nova oportunidade: Viana cruzou da esquerda, Éder se antecipou à zaga e cabeceou na trave.
                   O United, apesar da formação ofensiva, pouco conseguia se articular. Anderson errava muitos passes, e Rooney atuava muito longe da área para oferecer perigo à defesa do Braga. Com isso, Chicharito e Welbeck pouco tocavam na bola. Este último, aliás, apareceu somente na defesa, quando levou um drible de Alan dentro da área, aos 30 minutos. O chute cruzado do brasileiro, porém, foi defendido por De Gea.
                    Apagão no estádio...e no Braga
                    Na segunda etapa, o Braga abriu o placar logo aos três minutos, em novo contra-ataque. Custódio foi derrubado por Evans dentro da área. Na cobrança, Alan bateu com categoria, no ângulo direito de De Gea: 1 a 0 para os visitantes.
                     O Braga continuava muito bem no jogo quando, aos 11 minutos, as luzes do estádio se apagaram. Era a chance de Alex Ferguson acertar o United para buscar o empate. Mas, quando o jogo foi retomado, 12 minutos depois, o panorama não mudou: os portugueses aproveitavam a falta de combatividade do meio-campo inglês para se lançar em contragolpes cada vez mais perigosos.
                     Entretanto, a camisa do Manchester United ainda pesa. O time começou a pressionar de forma mais incisiva e, nos últimos 15 minutos, conseguiu a virada, graças a outro apagão, desta vez de todo o time do Braga.
                     Primeiro, Anderson, aos 34, lançou Van Persie, que havia entrado no lugar de Welbeck. Sem qualquer necessidade, o goleiro Beto saiu do gol para marcar o holandês. O arqueiro se arrependeu no meio do caminho e tentou voltar, mas era tarde demais: o camisa 20 bateu por cobertura e deixou tudo igual.
                      Com a igualdade, o Braga se desmontou. A equipe não conseguia mais ameaçar nos contra-ataques, enquanto o United se encheu de moral e conseguiu, enfim, trocar passes com autoridade.
                      O gol da virada, porém, veio num lance inusitado aos 37 minutos. Após disputa na área, Rooney foi derrubado. O árbitro hesitou muito, mas, enfim, marcou o pênalti. Na cobrança, o atacante até escorregou, mas bateu no ângulo esquerdo de Beto, sem chances, para virar. Nos acréscimos, em contra-ataque, Chicharito deu números finais ao placar e decretou a vitória e a classificação dos Diabos Vermelhos.
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Manchester City 2 x 2 Ajax

Tevez e Poulsen (Foto: Agência Reuters) O gol na metade final do segundo tempo de Agüero não deu fim à angústia que o torcedor do City está sentindo. Apesar de buscar um 2 a 0 no placar, a equipe de Manchester não passou de um empate com o Ajax em 2 a 2, em casa, nesta terça-feira, pela quarta rodada do Grupo D da Liga dos Campeões. Com um gol mal anulado nos minutos finais, o time inglês segue sem vitórias na competição, na lanterna da chave e vê a classificação para a segunda fase se complicar e muito. Yaya Touré fez o outro gol do City, enquanto De Jong marcou os dois dos visitantes.
                    A situação de momento no Grupo D é a seguinte: após empatar com o Real Madrid no Bernabéu, o Borussia lidera com 8 pontos, seguido justamente pelos merengues, com 7. Sem ter vencido até aqui, o City é o lanterna com modestos 2 pontos - 2 a menos que o Ajax, fazendo com que o resultado tenha sido ruim tanto para ingleses quanto para holandeses, ambos fora da zona de classificação às oitavas.
                     Mesmo na última temporada, quando caiu na primeira fase, a campanha do City não foi tão decepcionante com esta. Naquela oportunidade, a equipe de Mancini, com um elenco "um pouco menos milionário", conquistou três vitórias e terminou sua participação na fase de grupos na terceira colocação, com 10 pontos - um a menos que o vice Napoli e dois atrás do líder Bayern de Munique.
                      Antes de receber o Real Madrid na próxima rodada da Liga dos Campeões, daqui a duas semanas, o Manchester City volta suas atenções para o Campeonato Inglês, onde briga pelo bicampeonato e vai encarar o Tottenham no domingo, novamente em casa. Já o Ajax retorna a campo no fim de semana para encarar o Zwolle pelo Campeonato Holandês, torneio no qual ocupa a modesta quinta posição. Na Champions, o próximo desafio será contra o Borussia.   
                       De Jong surpreende o City no início
                       No jogo mais importante da temporada até aqui para sua equipe, o treinador Roberto Mancini preferiu começar o jogo com a dupla de ataque argentina formada por Agüero e Tevez, embora os dois tenham deixado bastante a desejar na metade inicial da partida. Tanto é que coube aos armadores Touré e Nasri e ao lateral Zabaleta o papel de protagonistas na equipe inglesa até o intervalo.
                        Só que tudo que os ingleses não queriam aconteceu aos 9 da primeira etapa, dos pés de De Jong. Após cobrança de escanteio, o finlandês Niklas Moisander finalizou com alguma liberdade, mas sem muita precisão. Melhor para os holandeses que o camisa 10 estava atento no lance e, no momento em que a bola saia pela bola de fundo, se esticou para, com uma pitada de sorte, encobrir Hart para abrir o placar no City of Manchester.
                         O gol pareceu abalar o time inglês, que já não havia começado a partida lá muito bem. Pior que o início ruim foi o rosto de decepção dos torcedores com o que estava por vir. Da mesma forma como abriu o placar, o Ajax ampliou aos 16: em cobrança de escanteio, com finalização de De Jong. O holandês aproveitou que o volante Yaya Touré dormiu no lance e cabeceou livre para ampliar a vantagem surpreendente.
                          Se deu bobeira no lance que resultou no segundo do Ajax, Yaya Touré tratou de se redimir aos 21 - e com estilo. Após bola cruzada de três dedos por Nasri, Christian Poulsen não conseguiu afastar, e a bola sobrou para o marfinense, que dominou no peito e finalizou para fazer um golaço, o primeiro do City. Festa no estádio, menos para Mancini, que não esboçou qualquer reação do banco de reservas.
                          Mais que diminuir a diferença, o gol deu ânimo aos donos da casa, pelo menos durante um curto intervalo de tempo. Como um elemento surpresa, o latereal Zabaleta era quem criava as melhores oportunidades da equipe inglesa. Numa delas, cruzou bonito para Berry, que - da pequena área e com a meta livre - viu Rhijn tomá-lo a frente para salvar o Ajax de sofrer o empate.
                           O segundo tempo
                            Se a primeira etapa não foi de domínio do City - as duas equipes tiveram a mesma quantidade de chutes a gol (seis) e um domínio parecido de posse de bola (52% para os ingleses) -, os anfitriões, que voltaram com Balotelli no lugar de Javi García, aproveitaram a formação defensiva para encurralar os adversários no campo defensivo. Com o crescimento de produção, Agüero até balançou as redes aos 7, mas a arbitragem viu o argentino em posição irregular.
                             Já o Ajax, apesar de um chute muito perigoso de De Jong - sempre ele - que parou nas mãos de Hart, se limitava a defender. Uma pitada de sorte também não ia nada mal, e certamente as inúmeras escorregadas de Agüero em jogadas de ataque do City eram uma ajuda e tanto ao lado holandês.
                              Gol de Agüero,  e erros de arbitragem
                              Com o passar do tempo, o City passou a se mostrar mais e mais apático, e a consequência de tal atitude foi um crescimento de produção do Ajax. Ainda assim, foi neste momento que Agüero aproveitou um chutão lá de trás para, após um desvio de cabeça de Balotelli, sair na cara do gol e deslocar o goleiro adversário para deixar tudo igual em Manchester: 2 a 2
                               No final da partida, Agüero balançou as redes mais uma vez, e novamente a arbitragem assinalou posição irregular, só que de forma incorreta desta vez. Balotelli ainda foi agarrado na área nos acréscimos, mas o juiz nada marcou. Foi o último sopro de esperança do City, que vai precisar jogar bola e ainda secar os rivais caso queira manter vivo o sonho de brigar pela Champions.
                               By: globoesporte.com

Milan 1 x 1 Málaga

Pato e Camacho, Milan e Malaga  (Foto: Agência AFP) Alexandro Pato desencantou pelo Milan na temporada. Com um gol do brasilero, o time italiano empatou em 1 a 1 com o Málaga, em casa, nesta terça-feira, pela quarta rodada do Grupo C da Liga dos Campeões. Mesmo sem a vitória, o time espanhol garantiu a classificação antecipada para as oitavas de final.
                     O Málaga saiu na frente aos 40 minutos do primeiro tempo, quando Eliseu abriu o placar. Pato, de cabeça, marcou aos 28 da etapa final e garantiu o empate para a equipe treinada por Massimiliano Allegri.
                      Antes do intervalo, o ex-colorado se envolveu em uma confusão com o argentino Demichelis. O zagueiro do Málaga não gostou de uma entrada do brasileiro, os dois trocaram empurrões e tiveram que ser separados pelos companheiros antes de iniciarem uma briga.
                       Ainda invicto, o Málaga agora lidera o Grupo C com 10 pontos, cinco a mais que o Milan, faltando duas rodadas e já tem, pelo menos, o segundo lugar garantido. Em terceiro está o Anderlecht, que venceu o Zenit por 1 a 0, na Bélgica (gol de Mbokani), e soma quatro. A equipe russa tem três, na lanterna.
                       O atacante brasileiro Hulk não entrou em campo na derrota do Zenit no estádio Constant Vanden Stock, em Bruxelas. Mas a ausência não tem relação com o sequestro de sua irmã na Paraíba: o jogador está com uma lesão muscular e ficará até duas semanas sem poder atuar.
                        O empate entre Milan e Málaga no San Siro marcou o retorno de Robinho aos gramados. Recuperado de contusão, o ex-santista não entrava em campo há um mês e substituiu Emanuelson aos 35 do segundo tempo.
                         Allegri teve problema logo no quinto minuto de jogo, quando teve que tirar o contundido Abate para dar lugar a De Sciglio. O gol do Málaga saiu aos 40: Eliseu recebeu passe precioso de Isco na área e tocou na saída de Abbiati.
                          Na etapa final, o time italiano conseguiu empatar com Pato aos 28: Constant foi à linha de fundo e acertou belo cruzamento na cabeça do brasileiro, que tocou sem chance para o goleiro Caballero na pequena área.
                          Antes de marcar pelo Milan nesta terça, Pato só havia balançado a rede nesta temporada com a camisa do Brasil. Em agosto, o ex-jogador do Internacional fez dois gols na vitória da equipe de Mano Menezes sobre a Suécia por 3 a 0.
                          No próximo dia 21, o Milan visita o Anderlecht em partida decisiva na busca pela vaga nas oitavas de final, enquanto o Málaga encara o Zenit fora e pode garantir a classificação antecipada. Na última rodada, em 4 de dezembro, os italianos pegam os russos em Milão e o clube espanhol encara o Anderlecht em casa.
                           By: globoesporte.com

PSG 4 x 0 Dinamo Zagreb/ Dinamo de Kiev 0 x 0 Porto

Ibrahimovic, PSG e Dinamo Zagreb (Foto: Agência Reuters) A resposta que o técnico Carlo Ancelotti pediu aos jogadores do PSG veio nesta terça-feira. Após um primeiro tempo pouco inspirado, o time francês melhorou no segundo e, comandado pelo “garçom” Ibrahimovic, autor de todas as assistências da partida, venceu o Dínamo Zagreb por 4 a 0, no Parc des Princes, pela quarta rodada do Grupo A da Liga dos Campeões. O brasileiro Alex abriu o placar para os donos da casa, enquanto Matuidi, Ménez e Hoarau completaram.
                       O resultado deixou o PSG com nove pontos, na segunda colocação da chave e com a classificação encaminhada, graças ao empate entre Dínamo de Kiev e Porto por 0 a 0. Com isso, os ucranianos ficaram com quatro pontos, contra 10 dos portugueses, líderes do grupo e já garantidos na próxima fase. O Dínamo Zagreb, por sua vez, segue sem pontuar e chega à 10ª derrota seguida na competição.
                        Na próxima rodada, marcada para o dia 21 de novembro, o PSG viaja para a Ucrânia, onde enfrenta o Dínamo de Kiev. Com um empate, o time francês garante a vaga nas oitavas de final. Já o Porto recebe o Dínamo Zagreb.
                         Modificado, PSG demora para engrenar
                         Insatisfeito com o rendimento do PSG nas últimas partidas, Ancelotti decidiu fazer cinco alterações na equipe. Com isso, o zagueiro Alex, o lateral-direito Jallet, o volante Sissoko, o meia Rabiot e o atacante Lavezzi foram titulares. No começo, porém, as mudanças não funcionaram.
                          Desorganizado em campo, o PSG viu o Dínamo dominar as ações nos primeiros minutos, buscando ataques em velocidade, organizados pelo brasileiro Sammir. Aos 10, os croatas tiveram ótima chance: Pivaric recebeu livre pela esquerda e chutou cruzado, mas a bola foi para fora.
                           A torcida já começava a se impacientar quando o PSG abriu o placar, aos 15 minutos. Após cobrança curta de escanteio, Ibrahimovic cruzou para a área, Alex se antecipou à marcação e bateu de primeira para fazer 1 a 0 para os anfitriões.
                            A vantagem deu mais tranqüilidade para os donos da casa, que começaram a trocar passes com mais calma, mas criaram poucas chances. A melhor delas foi novamente em bola parada, aos 37 minutos: Sissoko ajeitou para Thiago Silva, que, de frente para o goleiro, cabeceou mal. A pouca inspiração do PSG irritou a torcida, que vaiou o time no fim do primeiro tempo.
                            Ibra desperta e comanda goleada
                            O protesto dos torcedores acabou funcionando, e o PSG voltou melhor na segunda etapa. E um dos maiores responsáveis pela evolução foi Ibrahimovic. Apagado nos tempo inicial, ele logo mostrou que estava a fim de jogo aos nove minutos, quando, em um sem pulo da meia-lua, de primeira, assustou o goleiro Kelava.
                             Não demorou muito para Ibra voltar a brilhar. Aos 16, ele deu um belíssimo passe para Matuidi, que ficou de frente para o arqueiro rival e bateu rasteiro: 2 a 0 PSG. Quatro minutos depois, o craque sueco achou Ménez na esquerda. O camisa 7 deu um lindo drible no zagueiro e bateu na saída de Kelava para ampliar o placar. No fim, Hoarau ainda tabelou com Ibrahimovic e deu números finais à partida. Assim, com a torcida satisfeita e o placar garantido, os donos da casa administraram o resultado até o fim.
                             Porto segura empate e se classifica
                             Precisando de apenas um empate para garantir a vaga nas oitavas de final, o Porto foi à Ucrânia e cumpriu seu objetivo. Os Dragões seguraram o ímpeto dos donos da casa e ficaram no 0 a 0.
                              O resultado deixou a equipe portuguesa com 10 pontos, contra quatro dos ucranianos, que, mesmo que igualem a pontuação do Porto, levam desvantagem nos critérios de desempate. Para o Dínamo, agora, resta uma disputa com o PSG pela segunda vaga do grupo.
                              By: globoesporte.com

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Real Madrid 2 x 2 Borussia Dortmund

Cristiano Ronaldo, Real Madrid e Borussia Dortmund (Foto: Agência Reuters) A exemplo do confronto de duas semanas, no Signal Iduna Park, a emoção se repetiu para Real Madrid e Borussia Dortmund, nesta terça-feira, pela quarta rodada da Liga dos Campeões. No Santiago Bernabéu, os merengues foram surpreendidos por duas aulas de contra-ataques dos alemães, mas cresceram no segundo tempo e reagiram com um gol do... alemão Ozil, aos 44 minutos do segundo tempo - Pepe anotou o primeiro dos donos da casa, enquanto Reus e Götze marcaram para os visitantes. No fim, o empate por 2 a 2 pôs justiça no placar e deixou a situação no Grupo D ainda em aberto.
                     O "Grupo da Morte" terá de esperar ao menos até o dia 21 de novembro para ver uma equipe classificada. Como Manchester City e Ajax empataram também por 2 a 2 no City of Manchester, a decisão foi adiada. Os ingleses são os mais desesperados com a calculadora na mão: ocupam a lanterna da chave, com apenas dois pontos. O Ajax soma quatro, enquanto Real e Borussia vêm à frente, com sete e oito pontos respectivamente. 
                      Quer contra-ataque? O Borussia ensina
                      Esqueça o Borussia Dortmund do Campeonato Alemão, inconstante e já 11 pontos atrás do líder Bayern de Munique. A versão europeia dos bicampeões nacionais é cascuda e traiçoeira. E que diga a defesa do Real Madrid, que sofreu com a rapidez dos destaques aurinegros durante o primeiro tempo no Santiago Bernabéu. Quase sempre nos mais perigosos contra-ataques, brilhantes quando bem executados.
                       Com Sergio Ramos na lateral-direita e Arbeloa na esquerda ainda por conta da lesão de Marcelo (o brasileiro só voltará aos gramados em 2013), os merengues viram Casillas se tornar uma figura participativa desde cedo. Aos oito, Schmelzer recebeu bom passe, invadiu a área e bateu cruzado. O goleiro defendeu e, no rebote, Lewandowski concluiu por cima.
                        O atacante polonês, por sinal, passou em branco, mas foi fundamental. De cabeçadas suas após lançamentos do campo defensivo saíram os dois gols do Borussia. O primeiro deles veio aos 27, quando os visitantes já se impunham como no jogo de ida, há duas semanas, no Signal Iduna Park. O lateral polonês Piszczek enviou para o seu compatriota, que desviou para Reus. A jovem revelação alemã carregou até soltar a bomba. Casillas, se repetisse uma de suas grandes defesas ao longo da temporada, teria defendido. Mas a bola estufou mesmo as redes.
                         A equipe de José Mourinho não fazia lá grande partida, mas estava longe de apresentar apatia. As chances apareciam com pouca frequência, mas foram o suficiente para tirar um suspiro de incentivo das arquibancadas, dominadas pelos cantos dos alemães. Aos 22, Higuaín cruzou para Cristiano Ronaldo cabecear. Os papéis invertidos não funcionaram, e a conclusão do craque português saiu à direita de Weidenfeller. Aos 34, porém, saiu o empate: Özil cruzou da esquerda e Pepe subiu alto para igualar com firmeza.
                          Mas o Dortmund não deixou barato e reagiu. O goleiro Windenfeller repôs na direção de Lewandowski, que novamente escorou - dessa vez para o lado esquerdo. Grosskreutz foi rápido no toque para Mario Gotze que, mesmo marcado por Arbeloa, conseguiu tocar por cima na saída de Casillas. Um belíssimo gol em uma pequena aula de contra-ataque.
                           Em time que não se ganha...
                           Se as notícias já eram ruins, Mourinho ainda se viu obrigado sacar Gonzalo Higuaín, seu único centroavante (Benzema, lesionado, sequer ficou no banco de reservas). A solução foi chamar Callejón e colocar Essien no lugar de Modric para conter justamente os contra-ataques.
                            Não seria injusto dizer que brilhou a estrela do técnico português. Com um minuto de segundo tempo, o próprio Callejón recebeu de Di María e emendou para o fundo das redes, mas o gol foi anulado por um suposto impedimento - mesmo com o auxílio do replay não foi possível tirar uma conclusão sobre sua posição. De qualquer forma, o meia-atacante ajudou os donos da casa a crescer de produção e praticamente dominar as ações dali em diante.
                             Logo na sequência, aos três, Xabi Alonso acionou Callejón, que emendou para fora em lance que Weidenfeller "tirou" com os olhos. Aos 15, o goleiro alemão se transformou num muro em nova finalização do camisa 21. Já com Kaká em campo, Cristiano Ronaldo também teve a sua oportunidade, aos 33.
                              Os minutos finais foram mesmo de pressão. Aos 40, Di María passou quase de costas para Callejón, que desviou para Grosskreutz salvar em cima da linha. Aos 44, no entanto, não houve jeito. Özil cobrou falta com a categoria que lhe é peculiar e viu a bola resvalar no pé da trave antes de entrar, com a colaboração do goleiro, que ameaçou um golpe de vista. Sinal de que o Borussia terá de esperar mais um pouquinho para festejar.
                               Os demais jogos de terça-feira serão postados amanhã.

Schalke 04 2 x 2 Arsenal

Schalke 04 e Arsenal (Foto: Agência Reuters) Schalke 04 e Arsenal empataram em 2 a 2 nesta terça-feira e deixaram o Grupo B da Liga dos Campeões embolado, já que o Olympiacos venceu o Montpellier por 3 a 1 e encostou nos rivais na briga por uma das vagas nas oitavas de final. Com o término da 4ª rodada, os alemães seguem na liderança com oito pontos, um a mais que os ingleses. Os gregos subiram e estão a um ponto dos Gunners. Os franceses já estão eliminados.
                   Na próxima rodada, o Arsenal terá a vantagem de enfrentar o lanterna em casa. O Schalke receberá o Olympiacos. O brasileiro André Santos, renegado ao banco de reservas por causa do mau desempenho contra o Manchester United no último sábado, acabou entrando no fim da partida no lugar de Podolski e teve pouco tempo para participar das ações.
                    Time alemão pressiona, mas ingleses saem na frente
                    O Schalke 04 começou a partida superior ao Arsenal. Nos dez minutos iniciais foram pelo menos três grandes chances para abrir o placar. Fuchs, Afellay e Höwedes quase deixaram os donos da casa em vantagem, mas os Gunners suportaram o bombardeio inicial sem sofrer danos. Tudo parecia correr bem para os alemães, até que uma falha inicialmente inofensiva causou um estrago maior do que o esperado.
                     Aos 18 minutos, Mertesacker tentou um lançamento para o ataque, e a defesa cabeceou para trás. Giroud aproveitou, mas foi desarmado na hora do chute. Para a sorte dos Gunners, a bola sobrou para Walcott, que levou a melhor sobre o goleiro e tocou para o gol vazio. O Schalke sentiu o golpe e parecia um outro time. Para piorar, o japonês Uchida teve que ser substituído por causa de uma lesão - a mudança causou um novo dano à equipe.
                      Com 26 minutos de jogho, Podolski, na ponta esquerda, caiu ao receber a bola, mas mesmo bem marcado, manteve o controle, levou a melhor sobre e conseguiu espaço para fazer o cruzamento com êxito. Höger, que acabara de entrar no lugar de Uchida, estava frio e mal posicionado, permitindo que Giroud cabeceasse sem marcação para fazer o segundo gol do Arsenal.
                      Schalke volta a dominar e se recupera
                       Do mesmo modo que levou dois gols quando menos se esperava, o Schalke diminuiu nos acréscimos, segundos antes do árbitro apitar. Jones deu ótimo passe para Huntelaar chutar cruzado. Na segunda etapa, o time alemão seguia pressionando e merecia o empate. Aos cinco minutos, o autor do primeiro gol teve a melhor chance de toda a partida: recebeu lançamento por trás da defesa, ficou de frente para o goleiro, mas praticamente recuou a bola para o adversário.
                        Desta vez, no entanto, a sorte manteve-se do lado dos Azuis Reais. As 22, após cruzamento, Holtby cabeceou para o chão. Nenhum dos cinco defensores londrinos estava perto de Farfán, que ficou com a sobra, chutou cruzado e viu a bola bater em Vermaelen e parar no fundo da rede. Nom fim da partida, o Schalke teve mais chances, mas foram os Gunners que quase conseguiram a virada.
                         Nos acréscimos, Walcott aproveitou falha de Matip, ficou de frente para o gol, mas chutou fraco para uma defesa esquisita do arqueiro, que sem jeito, afastou o perigo com o pé esquerdo.

domingo, 4 de novembro de 2012

GP de Abu Dhabi

 A promessa era de muita emoção para o GP de Abu Dhabi, mesmo em um circuito estreito e difícil de ultrapassar como Yas Marina. Desclassificado do treino de sábado, o líder do campeonato Sebastian Vettel (RBR) largava dos boxes, no fim do pelotão, enquanto seu rival na briga pelo título, Fernando Alonso (Ferrari), partia em sexto. E a corrida fez jus à grande expectativa criada. Aconteceu de tudo neste domingo. Foram 55 volas de pura emoção: acidentes na largada, decolagem espetacular, duas entradas de safety car, abandono de Lewis Hamilton quando liderava e triunfo inédito de Kimi Raikkonen e Lotus desde os retornos de piloto e escuderia à Fórmula 1. Mas na única etapa do ano que começa com luz natural e termina com artificial, os holofotes estavam voltados mesmo para o disputa do campeonato. Inspirado, Vettel fez uma linda corrida de recuperação e saiu de último para conseguir um improvável lugar no pódio, em terceiro, após ultrapassar Jenson Button no apagar das luzes. Uma atuação para espantar de vez as insinuações de que seria apenas um “carrinho” veloz na Fórmula 1. O vice-líder Alonso mostrou a raça costumeira. Com uma Ferrari limitada, batalhou durante toda a corrida e chegou até a ameaçar a vitória de Kimi nas voltas finais. Com a segunda colocação, diminuiu a diferença para o alemão da RBR na classificação de 13 para dez pontos. Foi um pódio com três campeões mundiais, digno de uma prova que entra para a história da categoria máxima do automobilismo mundial.
                     Dia movimentado também para os brasileiros, que terminaram na zona de pontuação. Felipe Massa chegou em sexto com sua Ferrari, mas teve a corrida prejudicada ao rodar pouco depois de levar um toque de Mark Webber, da RBR. Já para Bruno Senna, a prova foi ainda mais agitada. Foi acertado por Nico Hulkenberg na largada e caiu para último. Assim como Vettel, precisou escalar o pelotão e conseguiu um belo oitavo lugar.
                      A vez do 'Homem de Gelo'
                      A primeira vitória de Raikkonen desde seu retorno à F-1 após dois anos no mundial de rali fez o “Homem de Gelo” quebrar o frigidez. O finlandês vibrou no rádio, celebrou no pódio com muito champanhe, mas manteve um sorriso discreto para não perder o costume nem a fama de "tô nem aí". Foi o oitavo piloto diferente a vencer no ano. O resultado vem na mesma semana de sua renovação com a Lotus para 2013 e consagra a regularidade de um piloto que pontuou em 17 dos 18 GPs. Ele havia batido na trave diversas vezes durante a temporada e dizia que não se sentiria 100% feliz enquanto não subisse no topo do pódio. Foi seu 19º triunfo na carreira. O último havia sido no GP da Bélgica de 2009. A prova marcou também a 80ª vitória da marca Lotus na categoria, encerrando um jejum de 25 anos desde o feito de Ayrton Senna no GP dos EUA de 1987.
                        Kimi herdou a primeira posição de Hamilton. O britânico, que seguirá para a Mercedes no ano que vem, largou na pole e rumava para uma sólida e tranquila vitória. Mas viu o sonho de triunfar em sua antepenúltima prova na McLaren ir embora ao abandonar a prova na 21ª volta, com problemas de pressão de combustível. De quebra, Raikkonen ainda deu um show à parte no rádio. Na primeira parte da prova, ao ser avisado pela equipe que Alonso se aproximava, respondeu: "apenas me deixe em paz, sei o que fazer". Pelo visto, sabia mesmo.
                        Com a terceira colocação, Vettel alcança os 255 pontos, enquanto Alonso chega aos 245. Restam dois rounds na luta para ver quem será consagrado tricampeão mundial: o GP dos Estados Unidos, no dia 18 de novembro, e o GP do Brasil, que fecha a temporada uma semana depois.
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