Ainda na pista, o bicampeão olímpico se ajoelhou, sacou uma foto que carregava no uniforme e a beijou. Era uma homenagem a avó que ele perdeu durante os Jogos de Pequim, onde terminou na quinta colocação.
- Eu só queria fazê-la orgulhosa. Então eu tenho o nome dela na minha sapatilha. No dia que ela morreu partiu meu coração. Por isso corri com a foto dela perto do meu coração - disse.
Sanchez não conseguia conter as lágrimas. Durante a premiação, enquanto ouvia o hino de seu país, se emocionou mais uma vez e comoveu o estádio inteiro. Aos 35 anos, diz que não sabe como deve ter sido a reação na República Dominicana após seu inesperado título. Ele agora se junta a Taylor e Edwin Moses como o terceiro homem a recuperar o título na prova. Taylor venceu Sydney 2000 e depois Pequim 2008. Moses levou o ouro em Montreal 76 e em Los Angeles 84 depois de perder os Jogos de Moscou 80 devido ao boicote.
- Acho que vai ser enorme porque ninguém esperava por isso. Muitas pessoas disseram que eu deveria parar de correr, mas hoje elas devem estar comemorando.
Os recordes mundial e olímpico foram mantidos. Ambos pertencem ao americano Kevin Young, com os 46s78 em Barcelona 1992.
Veja a classificação final da prova:
1) Felix Sanchez (DOM): 47s63
2) Michael Tinsley (EUA): 47s91
3) Javier Culson (PRI): 48s10
4) David Greene (GBR): 48s24
5) Angelo Taylor (EUA): 48s25
6) Jehue Gordon (TRI): 48s86
7) Leford Green (JAM): 49s12
8) Kerron Clement (EUA): 49s15







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