segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Vettel vence o GP de Cingapura

 Mais rápido em todos os treinos livres em Cingapura, Sebastian Vettel (RBR) tinha sido surpreendido no sábado por Lewis Hamilton e Pastor Maldonado, que garantiram a primeira fila do grid na classificação. Na corrida deste domingo, o alemão – com uma ajudinha do destino – deu o troco, com juros. Nas ruas de Marina Bay, ultrapassou o venezuelano da Williams logo na largada, contou com a quebra da McLaren do inglês que liderava a prova até a 23ª volta e conquistou sua segunda vitória na temporada. O resultado faz Vettel reassumir a vice-liderança do Mundial, que havia perdido para Hamilton com o abandono no GP da Itália.
                  O alemão chegou aos 165 pontos e está a 29 de Fernando Alonso (Ferrari), terceiro colocado na corrida, disputada à noite em Cingapura (manhã no Brasil). O segundo foi Jenson Button, da McLaren. Com o triunfo, o jovem bicampeão alcançou uma marca importante: igualou as 23 vitórias do brasileiro tricampeão Nelson Piquet e entrou no Top 10 dos maiores vencedores da história da F-1.
                    Por falar em Brasil, Felipe Massa e Bruno Senna protagonizaram belas provas de recuperação, com direito a um duelo “encrespado”. Na 43ª volta, a dupla se esbarrou na pista, na disputa pela nona posição. Massa colocou por dentro no ponto mais estreito do traçado e Bruno fechou a porta. Os dois se tocaram, Felipe segurou o carro “no braço” e levou a melhor. No fim, a oitava colocação foi um prêmio para Massa, que havia começado em 13º e caído para último após ser tocado pelo russo Vitaly Petrov na largada. Bruno chegou a perder a décima posição para Mark Webber e, com problemas, abandonou a prova na última volta. Em razão de duas entradas de safety car, a corrida foi encerrada pelo limite de tempo de duas horas, com 59 das 61 voltas completadas.
                                        Massa é tocado na largada
                     Antes da prova, o circo da F-1 fez um minuto de silêncio em homenagem ao Dr. Sid Watkins. O neurocirurgião britânico, que morreu no dia 12 de setembro aos 84 anos, foi o responsável pela revolução de normas médicas e de segurança na categoria. Na largada, as atenções estavam voltadas para Maldonado, famoso pela quantidade de incidentes em que se envolveu na temporada. A expectativa era saber como o venezuelano, segundo colocado no grid, se comportaria. Enquanto Hamilton partiu tranquilo na ponta, o piloto da Williams tomou tanto cuidado que perdeu posições para Vettel e Button. No meio do pelotão, Petrov (18º no grid) se precipitou, freou tarde na primeira curva e atingiu Massa, que largara em 13º. Com o pneu esquerdo traseiro da Ferrari furado, o brasileiro precisou seguir para os boxes, caindo para último e tendo a corrida prejudicada. Sorte diferente teve Bruno. Partindo da 22ª posição, conseguiu desviar do incidente no começo e cruzou a primeira volta em 18º.
                    Com um bom ritmo de prova, Hamilton se manteve na liderança e colocou uma vantagem de 3s sobre Vettel nas dez primeiras voltas. Button e Maldonado se descolaram da dupla, enquanto Alonso, em quinto, não conseguia se aproximar do venezuelano. Bruno seguiu sua corrida de recuperação: ganhou mais duas posições nas voltas iniciais, com direito a uma bela ultrapassagem sobre a Caterham de Heikki Kovalainen. No fim do pelotão, Massa corria atrás do prejuízo e tentava se aproximar de seu algoz Petrov.
                    Entre os primeiros colocados, Webber foi o primeiro a parar nos boxes, na nona volta. Seu parceiro de RBR, Vettel fez seu pit duas passagens depois. Hamilton parou na 12ª volta e retornou à pista em terceiro, atrás de Button e Maldonado, mas reassumiu a ponta após a parada nos boxes dos rivais.
                     Após a rodada de pit stops, a vantagem de Hamilton para Vettel passou para pouco menos de 2s. Em terceiro aparecia Button, seguido por Maldonado e Alonso. Enquanto isso, os brasileiros continuavam a escalar o grid. Na 20ª volta, o piloto da Ferrari já era o 18º, e o compatriota da Williams, o 12º. Nesta mesma volta, Massa realizou seu segundo pit e retornou em 21º.
                             Fim de prova para Hamilton
                      Hamilton administrava a prova com tranquilidade e seguia firme para conquistar sua terceira vitória em quatro corridas, resultado que o aproximaria de Alonso na disputa pelo título. Porém, na 23ª das 61 voltas, o destino – ou melhor, o câmbio da McLaren – lhe pregou uma peça: com problemas mecânicos, o britânico abandonou a prova, e a liderança da corrida caiu no colo de Vettel.
                       O segundo colocado passou a ser Button. Mais atrás, Alonso tentava se aproximar de Maldonado, na busca por um lugar no pódio. Os dois foram para os boxes ao mesmo tempo na volta 30. A Ferrari fez um trabalho melhor que a Williams e soltou o espanhol na cola do adversário.
                            Safety car dá as caras
                        Já passava da metade da prova, e o safety car, comum nas corridas do estreito circuito de Marina Bay, ainda não havia dado as caras. Mas na 33ª passagem, o indiano Narain Karthikeyan tratou de acabar com o jejum. Bateu no muro da curva 18 e provocou a entrada do carro de segurança.
                         Quase todos os pilotos aproveitaram o momento para realizar pit stops. Maldonado, que havia entrado nos boxes pouco antes da entrada do safety car, parou novamente. Melhor para Alonso, que assumiu a terceira colocação. O venezuelano voltou à pista em décimo, quando recebeu a má notícia da Williams pelo rádio: com problemas hidráulicos, deveria se retirar da prova. Quem se deu bem com a interrupção foi a dupla da Force India: Paul di Resta e Nico Hulkenberg se tornaram quarto e quinto colocados, respectivamente, seguidos por Webber e Pérez. Bruno aparecia em 14º, duas posições à frente de Massa.
                            Schumacher bate em Vergne
                         Após cinco passagens sob bandeira amarela, o safety car saiu da pista para a relargada, mas teve que entrar em ação novamente logo na volta seguinte. O motivo: como um iniciante, o veterano Michael Schumacher acertou em cheio sua Mercedes na STR de Jean-Eric Vergne, que tentava ultrapassar Sergio PérezDepois da corrida, os comissários puniram o experiente alemão  com a perda de dez posições no grid do GP do Japão, próxima etapa do calendário. Pouco antes do acidente, Bruno e Massa já ensaiavam um duelo pela nona posição.
                              Duelo verde-amarelo
                          A nova largada foi dada na 43ª volta. E o disputa prevista entre a dupla brasileira se concretizou. A batalha foi dura. Massa colocou por dentro antes da curva 13, ponto mais estreito do circuito. O piloto da Ferrari ficou espremido no muro e os dois chegaram a se tocar. O carro vermelho “sambou”, mas Felipe conseguiu segurar no braço e saiu vencedor do duelo. O incidente ficou sob investigação pela direção de prova, que preferiu não punir ninguém. Na sequência, Massa fez mais uma bela ultrapassagem, sobre Ricciardo, e assumiu a oitava posição. Bruno ainda perdeu mais uma posição, para Webber, e saiu da zona de pontuação. Na última volta, o brasileiro da Williams abandonou a prova com problemas no carro. A ultrapassagem do australiano não adiantou muito. Após a corrida, ele foi punido por usar a parte de fora da pista para superar Pérez, teve 20s adicionados a seu tempo total e perdeu - para o mexicano - o ponto que havia conquistado.
                          Voltas depois, a dupla da Sauber se envolveu em dois incidentes com Hulkenberg. Primeiro, Pérez deu um leve toque na Force India. Logo após, o alemão tentou passar Kobayashi, os dois se tocaram, danificaram seus carros e precisaram ir para os boxes. Enquanto a corrida “pegava fogo” no meio do pelotão, Vettel seguia tranquilamente na ponta para assegurar a vitória. O alemão da RBR cruzou a linha de chegada nove segundos à frente de Button. A terceira posição ficou o líder do campeonato, Alonso.
                          A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas para o GP do Japão, 15ª etapa da temporada. O treino classificatório e a corrida no tradicional circuito de Suzuka.
                          Confira o resultado final do GP de Cingapura:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 2h00m26s144
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 8s959
3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 15s227
4 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 19s063
5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 34s759
6 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - a 35s700
7 - Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - a 36s600
8 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 42s800
9 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - a 45s800
10 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 50s600
11 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 47s100 (*)

12 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - a 1 volta
13 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
14 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta
15 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - a 1 volta (**)
16 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - a 1 volta
17 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - a 1 volta

* Mark Webber teve 20s adicionados ao seu tempo final por ultrapassar Sergio Pérez de forma irregular
** Charles Pic teve 20s adicionados ao seu tempo final por realizar ultrapassagem sob bandeira vermelha no treino livre


                                      Não completaram: 
Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - a duas voltas
Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - a duas voltas
Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - a 21 voltas
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 21 voltas
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - a 23 voltas
Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - a 29 voltas
Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 47 voltas


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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Brasil 2 x 1 Argentina

 Brasil e Argentina fizeram a primeira partida do Super Clássico das Américas num jogo decidido no final.
                         Martinez recebeu belo passe e abriu o placar para os hermanos. Neymar cruzou e Paulinho cabeceou meio de cabeça meio de ombro, e impedido para empatar. Neymar aos 47 fez de pênalti.
                          O 2° jogo é dia 02/10 em Resistência na Argentina.

Barcelona 3 x 2 Olympiacos

 Barcelona e Olympiacos fizeram a partida de um time só aonde o azarão quase conseguiu a zebra da temporada.
                     O Barça saiu na frente, com Tello que deu um corte seco e bateu de chapa no canto do goleiro. Os azarões chegaram ao empate sapós um cruzamento rasteiro para a área que Daniel Alves se confundiu e fez contra. Rômulo, brasileiro, deixou o Olympiacos na frente com um toque na saída de Valdes. Messi resolveu. Um cruzamento na área e um gol tranquilo e depois virou o placar.
                      O Barça tenta se recuperar do susto e corrigir os erros e o Olympiacos tenta se recuperar no nacional.

Chelsea 2 x 2 Juventus

 Chelsea e Juventus fizeram um dos principais jogos da 1° rodada da Champions e era a estréia do atual campeão.
                   O Chelsea abriu 2 a 0 no 1° mas permitiu o empate. Oscar recebeu a bola e chutou, a mesma desviou e matou Buffon para seu desolo. Dois minutos depois, Oscar recebeu passe, deu um drible da vaca de letra em Pirlo e chutou no ângulo, fazendo o gol mai bonito da rodada. A Juve conseguiu diminuir ainda no primeiro tempo, com um chute da entrada da área. O empate veio com Quagliarela, que recebeu uma linda bola e tocou entre as pernas de Cech.
                    Agora os dois times seguem em seus nacionais e pegam um jogo mais na tranquilo na próxima rodada da Champions.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Real Madrid 3 x 2 Manchester City

 Real Madrid e Manchester City fizeram o 1° jogaço da Champions, mostrando que será um fantástico campeonato.
                     Dzeko abriu o placar. Yaya Toure roubou a bola e arrancou, só rolou para Dzeko que tocou ao cair de Casillas. Marcelo fez uma jogadaça e chutou no ângulo para empatar.
Na cobrança de falta Casillas falhou e o Manchester pulou na frente. No final do jogo Benzema chutou cruzado e a bola passou entre as mãos do goleiro e a trave. No último lance Cristiano Ronaldo limpou e chutou, Hart o melhor do jogo falhou e o Real conseguiu uma vitória histórica.
                     O Real segue no Campeonato Espanhol, no qual começou mal, e o Manchester segue no Csmpeonato inglês, no qual começou bem.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Brasil 8 x 0 China

 Era tudo que Mano Menezes precisava para dar um tempo na crise. Rival fraco – 78º colocado no ranking da Fifa -, torcida calorosa, jogadores unidos e gols - muitos gols. Sem nenhuma dificuldade, a Seleção fez 8 a 0 na China nesta segunda-feira, no Recife, e deu um pouco mais de tranquilidade ao técnico após as vaias recebidas na semana passada em São Paulo. Ramires, Neymar (três vezes), Lucas, Hulk, Liu Jianye (contra) e Oscar marcaram.
                      Inspirados pela geração do tetra, que nas eliminatórias da Copa do Mundo de 1994 entrou em campo no Arruda de mãos dadas, Neymar, Oscar & cia. cantaram o Hino Nacional abraçados. A cena lembrou o gesto de união do time treinado por Carlos Alberto Parreira na goleada de 6 a 0 sobre a Bolívia em 26 de agosto. Quatro dias antes, a equipe havia sido muito criticada no 2 a 0 contra o Equador no Morumbi, situação semelhante à vivida agora: na última sexta, o Brasil deixou o estádio paulista sob vaias apesar do 1 a 0 em cima da África do Sul.
                       - Foi um gesto espontâneo dos jogadores – disse Mano antes de a bola rolar, afirmando ainda que esperava uma melhora no desempenho dos atletas em relação ao amistoso anterior. 
                        Os 10 atletas de linha comemoraram juntos quase todos os gols, como uma demonstração de união. No clima de euforia, a torcida do Arruda deixou as vaias do Morumbi de lado, fez festa para a Seleção, cantou, aplaudiu e até brincou: em vez dos furiosos gritos por Luis Fabiano contra a África do Sul em São Paulo, pedidos bem-humorados por Dênis Marques, ídolo do Santa Cruz, foram entoados em alguns momentos no estádio do Tricolor pernambucano. 
                         Sob o comando de Mano, o maior número de gols marcados pela Seleçã em uma partida era quatro (4 a 2 contra o Equador em julho de 2011 e 4 a 1 sobre os Estados Unidos em maio deste ano). A equipe volta a campo no dia 19 deste mês contra a Argentina, em Goiânia, pelo Superclássico das Américas. Apenas jogadores que atuam no Brasil serão convocados pelo técnico. A partida de volta será em 3 de outubro, em Resistencia. O outro amistoso marcado para este ano é contra o Japão, na Polônia, 13 dias depois. 
                         China não dá trabalho, e Seleção abre 2 a 0 no primeiro tempo 
                          De fato, a evolução pedida por Mano aconteceu. Mas ajudada, e muito, pelo nível da seleção chinesa, treinada pelo espanhol José Camacho. No primeiro tempo, a equipe oriental deu apenas um chute a gol, para fora, sem nenhum susto para o goleiro Diego Alves. Já eliminada nas eliminatórias asiáticas para 2014, a China é o rival do Brasil com a pior colocação no ranking da Fifa na era Mano Menezes.
                           O treinador fez apenas uma mudança no time que venceu os sul-africanos: autor do gol no Morumbi, Hulk substituiu Leandro Damião como titular. O novo atacante do Zenit foi o destaque da Seleção, ao lado de Oscar e Neymar. Logo aos cinco minutos, o paraibano avançou pela direita e tocou para Oscar, que cruzou para Neymar sozinho na pequena área, mas o santista cabeceou na trave
                            Aos 12, Oscar arriscou de fora da área, por cima. Cinco minutos depois, Hulk teve duas oportunidades. Na primeira, o goleiro Zeng Cheng defendeu. Em seguida, o ex-atacante do Porto mandou para fora.
                            Com controle total da partida – a posse de bola chegou a 80% -, o Brasil achou o gol aos 22. Em uma jogada à la Chelsea: Ramires deu sua tradicional arrancada pela esquerda, tabelou com Oscar e tocou por cima do goleiro chinês, em lance que lembrou o gol do ex-cruzeirense contra o Barcelona na semifinal da última Liga dos Campeões.
                            Três minutos depois, 2 a 0 no placar. Hulk, mais uma vez, arrancou pela direita no contra-ataque, tocou para Oscar e o ex-meia do Internacional rolou para Neymar, livre na pequena área, dessa vez acertar o chute, sem defesa.
                             O primeiro chute da China foi dado aos 28, quando Hao Junmin cobrou falta, a bola bateu na barreira e saiu por cima. Aos 33, a Seleção quase fez o terceiro. Neymar, pela esquerda, retribuiu o presente de Oscar e tocou na área, mas o meia acertou o travessão, com o gol aberto.              
                             Estava tão fácil, que Neymar quis brincar. Aos 40, entrou driblando na área, deixou o goleiro no chão e tentou encobri-lo, mas errou. Na sequência, chutou de novo, mas um zagueiro salvou. No intervalo, o camisa 11 lembrou as vaias em São Paulo:
                             - Ninguém tira meu sorriso, independentemente das vaias meu sorriso vai estar no rosto
                             Goleada e grande defesa de Diego Alves na etapa final
                             Não demorou muito para a vitória fácil virar goleada no segundo tempo. No terceiro minuto, Hulk arrancou pela direita, puxou para o meio e tocou na esquerda para Lucas, que bateu sem defesa no canto direito.
                             Mais três minutos e outro gol. Neymar arriscou de longe e acertou o travessão. No rebote, Hulk fez o dele, de canhota, claro. Na comemoração, declaração de amor à terra natal na camisa por baixo do uniforme: “100% Nordeste. Te amo, Paraíba”.
                             Neymar, aos oito, aproveitou cruzamento de Marcelo na pequena área e fez o segundo dele, quinto do Brasil. Seis minutos depois, o craque do Santos balançou a rede de novo, após novo toque de Oscar na área. Olhando para as câmeras, Neymar comemorou apontando para o sorriso.
                             Diego Alves finalmente apareceu aos 23 minutos. Após cobrança de escanteio, o goleiro do Valencia fez linda defesa no canto direito, ganhando aplausos da torcida. Aos 24, o gol contra chinês: Liu Jianye tentou cortar tabela entre Lucas e Hulk e acabou dando carrinho contra a própria baliza.
                             Neymar, que havia saído vaiado contra a África do Sul, deixou o campo aplaudido logo depois para a entrada de Jonas. Durante a etapa final, Mano deu chance também a Adriano, Sandro, Réver, Leandro Damião e Arouca.
                             Aos 29, o oitavo gol da Seleção. Marcelo foi derrubado na área. A torcida pediu para Hulk cobrar o pênalti, mas Oscar pegou a bola e converteu: 8 a 0. O camisa 10 deixou o campo pouco depois, substituído por Damião. Já aos 44, a China quase diminuiu, com um chute de Ting rente à trave direita de Diego Alves.
                             A última vez que a Seleção havia marcado oito vezes foi em 20 de maio de 2006: 8 a 0 sobre o Combinado de Lucerna, na Suíça, em preparação para a Copa do Mundo da Alemanha.
                            By: globoesporte.com

Brasil 1 x 0 África do SUl

 Brasil e África do Sul fizeram um amistoso que marcou a volta da seleção ao Brasil, aonde a torcida vaiou e pediu a convocação de Luís Fabiano.
                   O jogo começou morno. O Brasil criou pouco a África menos ainda mas teve a melhor chance. No 2° tempo, Mano colocou Hulk, que entrou em e fez o gol da vitória.
                   Ao final do jogo o Brasil foi vaiado demais.

Serena Williams vence o US Open e posa com troféu no Central Park

          O triunfo no domingo veio no sufoco. Serena Williams foi buscar uma reação dramática sobre Victoria Azarenka e sofreu até garantir o título do US Open, com o placar de 2 a 1 na final. No dia seguinte, hora de relaxar. A tenista americana levou o troféu para o tradicional passeio no Central Park, em Nova York, nesta segunda-feira.
Serena Williams troféu US Open  (Foto: AFP)
Serena Williams troféu US Open (Foto: AFP)

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Murray vence o US Open

 Na última segunda-feira, o tenista Andy Murray conquistou seu primeiro Grand Slam ao derrotar o sérvio Novak Djokovic no US Open. Após quase cinco horas de jogo, Murray, que chegou a abrir 2 a 0 no início da partida, venceu o quinto set e se tornou um herói de seu país ao quebrar o tabu de 75 anos sem um britânico vencendo grandes títulos. No entanto, em entrevista ao SporTV, o tenista confessou que ganhar o ouro olímpico em Londres foi mais marcante para ele.
                - As Olimpíadas significaram muito mais. A torcida era enorme, o país inteiro estava apoiando todos os atletas. Foi um verdadeiro sentimento de união - revelou.
                Para o britânico, primeiro atleta a ganhar o US Open logo após conquistar um ouro olímpico, a animação da torcida de seu país foi um fator decisivo para tornar a vitória de Londres inesquecível.
                - Quando você joga em um país diferente, não sente a pressão nem a mesma animação. O dia em que ganhei as Olimpíadas foi um dos melhores da minha vida. É um sentimento incrível - explicou.
                 Com a vitória, Andy Murray se tornou o 3º tenista no ranking da ATP, lugar antes ocupado pelo espanhol Rafael Nadal. O suíço Roger Federer se mantém no topo e Djokovic é o segundo colocado.
                   By: sportv.com.br

Brasil domina 'carrascos', vence a França e é tricampeão no futebol de 5- Futebol de 5- Paralímpiadas- Londres 2012

Severino Gabriel futebol de 5 Brasil  (Foto: Reuters) No campo, a França não costuma trazer boas recordações para o futebol brasileiro em partidas decisivas. Carrascos nas Copas do Mundo de 1986, 1998 e 2006, os Bleus queriam repetir o feito nos Jogos Paralímpicos de Londres. Mas, com dois títulos nas costas, a equipe do Brasil do futebol de 5 não tremeu. Com grande atuação de Ricardinho e Jefinho, venceu os franceses por 2 a 0 e conquistou o tricampeonato da competição na tarde deste sábado.
                   Com o título, a seleção mantém sua soberania em Jogos. Até aqui, o Brasil foi campeão nas três edições em que o futebol de 5 esteve presente nas Paralimpíadas: em Atenas 2004, Pequim 2008 e em Londres. Marquinhos, Bill e o goleiro Fábio foram os únicos que estiveram em todas as conquistas.
                    O Brasil chegou, então, ao recorde de 18 medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos. Já são duas a mais do que nas Paralimpíadas de Pequim, em 2008.
                     Ricardinho celebra campanha, e Jefinho já pensa na festa
                    Presente em todos os três títulos paralímpicos, Bill foi um dos jogadores mais festejados após a conquista. Além de marcar o primeiro gol, de pênalti, o camisa 9 anulou o francês Frederic Villeroux. De estilo de jogo viril, o paraibano elogiou a postura da equipe.
                     - Os franceses têm crescido a cada ano. Sabíamos que o jogo seria difícil. Na estreia (empate em 0 a 0 na estreia), a pegada já tinha sido dura. Nós nos reunimos e falamos que tínhamos de chegar mais forte na marcação, ter mais raça. Fizemos isso e vencemos.
                     Já o baiano Jefinho só pensava na comemoração na volta para Salvador. Após uma participação tímida na semifinal, onde ficou a maior parte do tempo no banco por conta de uma lesão, o atacante foi decisivo ao marcar o segundo gol.
                     - Agora, eu quero festa na Bahia. Quero música animada, um axé legal. Tenho certeza que já estão preparando para nossa chegada. A medalha é nossa.
                     O melhor em campo, porém, foi Ricardinho. Apesar de não deixar sua marca, o camisa 10 impressionou o público inglês com arrancadas imparáveis e por pouco não fez um golaço, ao driblar todos os quatro adversários franceses e carimbar o travessão. Melhor do mundo em 2006, ele chamou a atenção para campanha perfeita do Brasil, mesmo tendo enfrentando China e Argentina (finalistas em 2004 e 2008), a Turquia e duas vezes a França.
                      - Esperávamos que fosse difícil, como foram as últimas duas conquistas. Em 2004, foi nos pênaltis. Em 2008, fizemos o gol faltando 30 segundos. Dessa vez, conseguimos abrir 2 a 0 e os últimos minutos foram com menor risco, mas a campanha foi dificílima. A semifinal foi complicada contra a Argentina e se colocar na balança foi tão suado quanto as outras.
                      Herói na semifinal, o goleiro Fábio, que não sofreu um só gol na competição, era um dos mais animados com a conquista. Também presente em Atenas e Pequim, ele dedicou a medalha a filha Júlia, que nasceu no último dia 20, quando a delegação brasileira já estava na Inglaterra.
                       - Eu precisava levar essa medalha para ela. Só a conheço de foto, pela internet. O objetivo maior era levar o título, questão de gol não faz diferença. A equipe é muito forte. Sabíamos que a França era difícil, mas jogamos muito bem. Nunca vivemos do passado, treinamos cada vez mais. Isso tem feito a diferença.
                        Bill abre o placar
                        Com pouco mais de três minutos de jogo, Ricardinho teve a primeira grande chance de marcar. O camisa 10 ficou de frente para o gol, mas o goleiro Jonathan Grangier conseguiu evitar que o Brasil abrisse o placar em Londres. Quatro minutos depois, Villeroux deu a resposta. O craque da França driblou dois zagueiros e ficou de frente para Fábio, mas chutou para fora. 
                         Aos 10 minutos, Ricardinho fez nova grande jogada pela esquerda ao driblar dois marcadores. Mas, ao chutar, Maya conseguiu evitar que a bola fosse em direção a Grangier. O brasileiro voltou a chutar com perigo, mas o goleiro francês fez a defesa. Na sequência, o principal jogador do Brasil na partida voltou a fazer o que quis com a defesa rival, mas foi parado com falta. Na cobrança, mandou na barreira.
                         Melhor jogador do mundo, Jefinho, que enfrenta dores nas pernas, também teve seu momento de brilho. Após três dribles sobre os rivais, o brasileiro chutou bem, mas a bola saiu à direita do goleiro francês.
                         Fábio, que já havia brilhado na vitória do Brasil contra a Argentina na semifinal, voltou a aparecer bem ao defender um chute a queima-roupa de Villeroux. Aos 22, o primeiro gol. Ricardinho recebeu à frente de Grangier, e, marcado por todos os jogadores da seleção francesa, sofreu o pênalti. Na cobrança, Bill mandou a bomba e abriu o placar para o Brasil.
                          Pouco antes do intervalo, Fábio voltou a brilhar. O Brasil estourou o limite de faltas, e a França teve a chance do empate com o tiro de oito metros. David Labarre foi para a cobrança, mas o goleiro brasileiro fez bela defesa com o pé. A defesa garantiu a vantagem da seleção, que foi com a vitória parcial para o vestiário.
                           Jefinho amplia, e Brasil é tri
                          O Brasil voltou para o jogo com Gledson no lugar de Jefinho. Aos 4 minutos, Ricardinho voltou a fazer boa jogada e foi parado com falta por Villeroux, que levou o amarelo. Com uma marcação certeira, o Brasil não deixava que os rivais criassem boas chances. E, ainda assim, partia para o ataque.
                           Jefinho, que entrou durante a etapa no lugar de Ricardinho, driblou dois zagueiros e, sozinho, chutou. Grangier, no entanto, fez grande defesa para a seleção. O craque teve outra boa chance logo depois, mas Labarre fez o corte.
                            Mas o gol não demorou a sair. Jefinho fez jogada genial pela esquerda, voltou a fazer uma fila na defesa francesa e chutou. A bola ainda tocou no zagueiro rival antes de entrar em ritmo lento: 2 x 0, e o tri cada vez mais próximo.
                             A França pressionou até o fim, mas Fábio garantiu o resultado com defesas importantes, como no tiro de oito metros cobrado por Villeroux. Ricardinho ainda teve outra grande chance, mas mandou para fora. Nem precisava. No apito do juiz, a festa pelo terceiro ouro da seleção já estava armada.
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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Com segundo recorde mundial do dia, Daniel é ouro nos 100m peito SB4- Natação masculina- Paralimpíadas- Londres 2012

Daniel Dias comemora ouro nos 100m peito SB4 (Foto: Getty Images)  Na manhã desta terça-feira, Daniel Dias foi o mais rápido nas eliminatórias dos 100m peito SB4, com direito a novo recorde mundial (1m35s82). Mas o dia do nadador paulista ainda reservava conquistas mais ambiciosas. Com fôlego de sobra, o brasileiro não deu chance para os adversários e ganhou seu terceiro ouro nas Paralimpíadas de Londres, com a melhor marca da carreira: 1m32s27. Daniel dominou a prova e garantiu o lugar mais alto do pódio com mais de 4s de vantagem para o segundo colocado, o colombiano Moises Fuentes Garcia (1m36s92). O bronze ficou com o espanhol Ricardo Ten (1m37s23) e o pernambucano Ivanildo Vasconcelos, outro brasileiro da prova, terminou em 7º, com 1m52s84.
                     Em Pequim, há quatro anos, o nadador brasileiro conquistou quatro medalhas de ouro, mas levou a prata nos 100m peito SB4. Com o ouro inédito, Daniel já soma três em Londres (também venceu os 50m livre e 200m livre S5). De quatro provas disputadas, o paulista só não subiu ao pódio no revezamento 4x100m livre 34 pontos, quando o time brasileiro ficou com o quarto melhor tempo na final.
                     Com nove medalhas conquistadas na China e os três ouros de Londres, Daniel Dias está cada vez mais próximo de se consolidar como maior atleta paralímpico da história do Brasil. Para tanto, ele precisa superar as 13 medalhas do colega Clodoaldo Silva e da ex-velocista Ádria Santos. O nadador poderá igualar o recorde já na quinta-feira, quando volta à piscina do Centro Aquático de Londres para tentar uma vaga na final dos 50m costas S5.
                      Ivanildo Vasconcelos, que havia conquistado uma vaga na final dos 100m peito SB4 com o oitavo melhor tempo das eliminatórias (1m53s61), disputou apenas duas provas em Londres. Nos 100m costas S6, o nadador pernambucano foi 12º colocado geral na estreia e não alcançou tempo para a final.
                       Poucos minutos antes da prova de Daniel e Ivanildo, Andre Brasil garantiu a prata nos 100m costas S10. A natação paralímpica brasileira já soma sete medalhas em Londres: cinco de ouro e duas de prata.
                        Confira os tempos da final dos 100m costas S10:
1º) Daniel Dias (BRA): 1m32s27 (recorde mundial)
2º) Moises Fuentes Garcia (COL): 1m36s92
3º) Ricardo Ten (ESP): 1m37s23
4º) Antonios Tsapatakis (GRE): 1m41s37
5º) Pablo Cimadevila (ESP): 1m45s46
6º) Efrem Morelli (ITA): 1m47s79
7º) Ivanildo Vasconcelos (BRA): 1m52s84
8º) Thanh Trung (VIE): 1m53s60
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Dupla brasileira vence parceria tcheca e conquista o bi paralímpico na bocha- Bocha masculina- Paralimpíadas- Londres 2012

Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos bocha paralimpíadas (Foto: Getty Images) Desta vez, a torcida estava a favor dos brasileiros. Após superarem a Grã-Bretanha - que depois perderia o bronze - nas semifinais, Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos eram, além de favoritos ao título, apoiados pelos gritos vindos das arquibancadas. Os dois não decepcionaram. Na disputa de pares mistos da classe BC4, a dupla verde-amarela venceu a parceria da República Tcheca na final por 5 a 3. Para os atletas, comemoração intensa pelo bicampeonato da prova, pela defesa invicta do título conquistado nos Jogos de Pequim, em 2008. Para o Brasil, foi a oitava medalha de ouro na capital britânica.
                      - Essa medalha é para todos os deficientes do Brasil que estão em casa, que pensam que a vida acabou e que não servem para mais nada. Essa medalha é para mostrar a força do esporte, para mostrar que o esporte pode reintegrar, refazer a vida de muita gente, como fez com as nossas. Somos campeões paralímpicos. É um orgulho que não cabe no peito - disse Dirceu.
                      O terceiro lugar no pódio na categoria será ocupado pelos canadenses Marco Dispaltro e Josh Vander Vies, que venceram a dupla da casa por 8 a 2 na disputa pelo bronze. Clique aqui e confira o quadro de medalhas.
                           Campanha invicta
                       Dirceu e Eliseu venceram os cinco confrontos das Paralimpíadas. Na estreia, bateram a parceria de Portugal por 10 a 0. No mesmo dia, contra Hong Kong, marcaram 7 a 4. No último duelo da fase classificatória, na segunda-feira, fizeram 9 a 0 sobre a República Tcheca. Nas semifinais, a dupla brasileira precisou encarar, além de Peter e Stephen McGuire, a torcida britânica. Ignorando os gritos vindos da arquibancada em apoio aos donos da casa, Dirceu e Eliseu venceram por 3 a 2 e avançaram à final, garantindo no mínino a prata para o Brasil
                        Nesta terça-feira, no segundo encontro com os tchecos Radek Prochazka e Leos Lacina, os brasileiros seguiram soberanos. Abriram 5 a 0 e só viram os rivais descontarem dois pontos na terceira parcial. Os europeus ainda marcariam mais um ponto, mas tarde demais para reverter o panorama. Por 5 a 3, Dirceu e Eliseu conquistaram mais um ouro para suas coleções pessoais, o oitavo da delegação verde-amarela em Londres.
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Brasil vence a China e avança à semi no futebol de 5 em Londres- Futebol de 5- Paralimpíadas- Londres 2012

 A seleção brasileira de futebol de 5 provou, na manhã desta terça-feira, porque é o grande nome no esporte paralímpico. Ao bater a China, campeã asiática e vice nos Jogos de Pequim, por 1 a 0, o time nacional encerrou a primeira fase na liderança do Grupo B com sete pontos e garantiu sua classificação às semifinais em Londres.
                  Medalha de ouro nas Paralimpíadas de 2004 e 2008 (Marquinhos, Bill e o goleiro Fábio participaram das duas conquistas), o Brasil segue firme em busca do tricampeonato, restando agora apenas dois obstáculos para alcançar seu objetivo. Nos duelo anteriores, empate por 0 a 0 com a França na estreia e goleada por 4 a 0 sobre a Turquia.
                  Comandada por Jefinho, a Seleção começou mandando na partida, e em quatro minutos já havia arrematado três vezes contra a meta chinesa, todas com o número 7 brasileiro.
                  Já com Ricardinho em quadra a partis dos dez minutos, o Brasil seguiu com o controle. Melhor do mundo em 2006, o jogador enfileirou a marcação contrária aos 13 e só não fez um golaço porque a finalização foi desviada para fora. Aos 16, Cássio bateu rasteiro e o goleiro Xu fez grande defesa. Quatro minutos depois, mais uma vez Ricardinho levou pânico à defesa oriental, chutando com muito perigo.
                   Mantendo o rodízio, o técnico Ramon de Souza promoveu, aos 20 minutos, o retorno de Jefinho em lugar de Ricardinho. E a mudança surtiu efeito imediato. No minuto seguinte, o melhor jogador do mundo em 2010 bateu cruzado e venceu o bom goleiro chinês, fazendo 1 a 0.
                    A segunda etapa começou com o mesmo panorama da anterior, porém com Ricardinho novamente no quadro. Antes mesmo de completar o primeiro minuto, por muito pouco Cássio não ampliou a vantagem para o Brasil. A resposta chinesa veio aos cinco, com bom arremate de Zhoubin Wuang, o mais hábil da equipe.
                    Jefinho retornou aos oito e aos 12 obrigou Xu a mais uma boa defesa. Faltando cinco minutos para o fim, no entanto, Ricardinho retornou novamente em lugar do companheiro para segurar a bola e ajudar a garantir a vitória para o Brasil.
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